London Bridge Studio: por dentro do lendário estúdio de Seattle
O que os álbuns de estúdio do MOTHER LOVE BONE, TEMPLE OF THE DOG, PEARL JAM (“Ten”), BLIND MELON, ALICE IN CHAINS (“Facelift”, "Dirt", os EP's “Sap” e "Jar of Flies") e do SOUNDGARDEN (“Louder Than Love”) tem em comum?
O estúdio London Bridge em Seattle.
O estúdio foi fundado pelos irmãos Rick Parashar (que produziu algumas obras de arte, como o disco "Ten" e o EP "Sap") e Raj Parashar como um local privado em 1985. Em setembro de 2005, Jonathan Plum e Geoff Ott compraram o London Bridge Studio dos irmãos Parashar, com Eric Lilavois tornando-se o 3º parceiro em 2013.
Jonathan, Geoff e Eric, escreveram recentemente uma coluna para o site Artist Waves, onde nos levaram para dentro de uma profunda história sobre esse lendário estúdio:
"Uma vez, quando éramos adolescentes, todos nós 03 escutamos em sequência os álbuns do MOTHER LOVE BONE, SOUNDGARDEN e do ALICE IN CHAINS, e perguntávamos: 'De onde tudo isso veio?' Depois de vasculhar as devidas anotações, estava claro que aquele som não estava saindo apenas de Seattle, mas estava saindo do London Bridge Studio.
Ao perceber isso, Jonathan e Geoff imediatamente migraram para o London Bridge e numa idade que fazia resquícios a um jovem Rick Parashar, eles foram capazes de aprender e a trabalhar em muitos álbuns de bandas seminais do grunge, como do ALICE IN CHAINS, BLIND MELON e tantos outros. Pouco mais de 01 década, eles se viram proprietários do estúdio e depois, Eric atravessou as portas como o 1º cliente deles... Passado alguns anos, Eric tornou-se sócio e 'co-protetor' do legado de London Bridge.
O estúdio foi construído meticulosamente e projetado acusticamente por Geoff Turner - e muito à frente do seu tempo em 1984 - usando muito material restaurado e reciclado. Foi fundado com o intuito de ser um espaço para apoiar e cultivar o talento, sendo que esse mantra continua até hoje.
O original piano Yamaha C7 usado na gravação da música 'Crown of Thorns', do MOTHER LOVE BONE, ainda está no estúdio e muito bem conservado. As paredes estão cheias de recordações, não apenas do auge do grunge, mas também de muitos artistas que vieram através da fama que o estúdio originou.
Lembrando que todas as coisas ainda continuam aqui, assim como todos os equipamentos analógicos (e claro, já ia me esquecendo, digitais também)”.