Pearl Jam: Top 10 performances de Jeff Ament
Não há nada de comum no baixo de Jeff Ament atuando pelo PEARL JAM. Muitas vezes é discreto, mas não tem nada de comum...
Expandindo o papel de um baixista tradicional do rock tocando com baixo fretless, contrabaixo, baixo normal ou de 12 cordas, Ament se destacou em termos do seu estilo inovador e das suas contribuições como grande compositor.
Com o ataque das guitarras gêmeas de Stone Gossard e Mike Mcready, bem como as contribuições do vocalista Eddie Vedder, poderia ter sido muito fácil "perder" o baixo durante essa mistura. Enquanto que a maioria das bandas se contentam simplesmente em permitir que o baixo forneça a espinha dorsal constante na música, o PEARL JAM está no seu melhor quando Ament tem a oportunidade de conduzir o seu baixo livremente.
Portanto, segue o Top 10 das melhores performances de Jeff Ament no baixo - tocando com o PEARL JAM:
10. Música: "Even Flow"
Álbum: "Ten" (1º disco, 1991)
Os primeiros discos do PEARL JAM são carregados com grooves inegáveis que se encaixam em seu cérebro. Na clássica canção “Even Flow”, Ament brilha. Dobrando no riff principal durante o verso da música, Ament entra no groove ajudando o ataque da guitarra enquanto fornece uma parede de som. É durante a "tranquila" parte do solo que Ament demonstra o seu verdadeiro talento e valor para a sua banda, através desse hit massivo.
9. Música: "Oceans"
Álbum: "Ten" (1º disco, 1991)
A reprodução do baixo serve muitas funções diferentes - dependendo do gosto do ouvinte. O som de um baixo fretless pode parecer estranho em uma música de rock alternativa, mas enquanto tradicionalmente o uso do baixo fretless é associado à diferentes tipos de música jazz, Ament realmente ajudou o instrumento a encontrar o seu papel na música rock. Quase que exclusivamente, Ament toca o seu baixo de uma forma impune durante todo esse disco de estreia, mas nunca soou tão novo nem tão perfeito quanto em “Oceans”.
8. Música: "No Way"
Álbum: "Yield" (5º disco, 1998)
Ao longo de sua discografia, as guitarras dominam a maioria das músicas do PEARL JAM. Seguindo essa linha de raciocínio, na canção "No Way" não é diferente, mas a maneira como as linhas do baixo de Jeff Ament se encaixam nessa mistura sonora, casando simultaneamente com as guitarras e a bateria, exemplificam perfeitamente a sua capacidade de tocar essa música. Os grandes músicos focam para servir somente à música e nesse caso, Ament faz com perfeição.
7. Música: "Amongst The Waves"
Álbum: "Backspacer" (9º disco, 2009)
Menos muitas vezes pode ser mais (um abraço para os RAMONES). Na canção “Amongst The Waves”, a levada saltitante junto com o balanço da bateria, se encaixam com o toque de Ament de uma maneira que eleva essa música para outro nível. Se fosse tocada de uma forma mais direta e reta, a sensação e o balanço da canção soariam desligados. Uma seção rítmica no seu melhor pode fazer uma boa música se tornar ótima e essa canção é um exemplo perfeito.
6. Música: "Animal"
Álbum: "Versus" (2º disco, 1993)
A 2ª canção desse disco, “Animal”, castiga (no bom sentido) o ouvinte durante toda a sua execução. Ament lidera a banda com o seu toque saltitante e melódico durante o refrão, mantendo o ritmo enquanto as guitarras brilham e se expressam. Uma música que prospera em dinâmica, você pode sentir o soco do baixo sempre que ele recua por 01 segundo, apenas para voltar ao início dos versos.
5. Música: "Whipping"
Álbum: "Vitalogy" (3º disco, 1994)
Neste monstro de canção, todas as apostas ficam canceladas. As guitarras gritam, a bateria soa estrondosa e Eddie Vedder canta com uma intensidade tão angustiante e crepitante, que você quase espera que a sua voz ceda completamente em algum momento. Por trás dessa discórdia frenética, estão algumas das melhores linhas do baixo de Jeff Ament. "Whipping" é espalhada por toda parte com pequenas execuções do baixo, que fornecem uma outra dimensão à música. Ament impecavelmente ataca o seu baixo, oferecendo riffs rápidos e melódicos para motivar e oferecer algo para todos os fãs de baixo.
4. Música: "Tremor Christ"
Álbum: "Vitalogy" (3º disco, 1994)
Apesar de como a música originalmente soa, “Tremor Christ” tem um verdadeiro realismo para ela. Outro exemplo de "menos é mais" para a abordagem de Ament, o seu baixo salta durante os versos apenas para estabelecer uma abordagem expressiva mais melódica durante o refrão. O som do baixo fretless realmente atinge a sua marca quando a linha de baixo assume uma nova vida e ruge para a frente dessa canção. Ament apresenta um número vasto de diferentes abordagens nessa alta marca alternativa do álbum "Vitalogy" - com cada abordagem funcionando melhor do que de direito.
3. Música: "Glorified G"
Álbum: "Versus" (2º disco, 1993)
Parecendo mais um mashup entre country/punk/funk rock, “Glorified G” é cheio de surpresas sonoras. Enquanto todos trabalham serenamente aqui, ninguém bate melhor do que Ament. Tocando no seu contrabaixo (para quem não sabe, na forma vertical) e se recusando em ajustar-se à norma da músicas rock, a sua performance o impulsiona para outro nível. Tocando uma quase "contra-melodia" para as guitarras, o manejo inovador de Ament e o desejo de ampliar as conformidades do baixo na música rock, fazem desse clássico do PEARL JAM não apenas uma de suas canções mais interessantes, mas talvez, a mais original delas.
2. Música: "Jeremy"
Álbum: "Ten" (1º disco, 1991)
Uma das linhas de baixo mais reconhecidas dos anos 90, na canção "Jeremy", Ament novamente estende os limites do rock contemporâneo tocando o seu instrumento. Utilizando um baixo de 12 cordas, Ament toca essa música com ricos e harmoniosos toques, com passagens melódicas que fornecem os alicerces da música. Musicalmente composta por Ament, “Jeremy” é uma das músicas mais reconhecidas e queridas do PEARL JAM, e um testemunho duradouro do talento de Ament para composições e métodos de baixo.
1. Música: "Rats"
Álbum: "Versus" (2º disco, 1993)
Sujo, funky e corajoso, "Rats" me deixa perguntando: "De que porra de lugar ele tirou este som do baixo?" Simultaneamente e gerenciando a façanha de soar como ele e Flea (baixista do RED HOT CHILI PEPPERS), Ament é único nessa canção. Constantemente em refluxo e fluindo naturalmente, a linha do baixo nunca faz o que você espera, empurrando quando deveria puxar e vice-versa. Raramente, Ament soa tão livre e com completo domínio do seu ofício, com puro groove orientado e banhado em felicidade de um verdadeiro ícone e inovador no baixo. Mais uma memória/sentimento fotografado em minha mente quando escutei essa música pela 1ª vez no seu lançamento, lá em 1993, onde essa linha de baixo em confluência com o vocal de entrada de Eddie, me marcou de um tal jeito, que seria inútil verbalizar corretamente aqui... Senhoras e senhores, o primeiro e único, Jeff Ament.