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by Brunelson

Grunge: Top 50 melhores álbuns pela Revista Rolling Stone - nº 26


Smashing Pumpkins


26) Banda: SMASHING PUMPKINS

Disco: "Mellon Collie and The Infinite Sadness" (3º álbum, 1995)


Em 1995, o grunge corria o risco de se instalar numa rotina sônica e poucos sentiram essas limitações mais do que Billy Corgan, vocalista/guitarrista do SMASHING PUMPKINS.


"Estávamos chegando ao final de um ciclo criativo", disse ele numa entrevista para a revista Rolling Stone, “ou pelo menos eu estava, onde o formato básico de guitarras rock soando pra cima e pra baixo e baterias fortes - onde todos esses elementos são clássicos do SMASHING PUMPKINS - estava chegando ao seu ponto final” .


Começando com a faixa título que abre o disco, um instrumental de piano e cordas que era o oposto do rock alternativo, este 3º álbum de estúdio do SMASHING PUMPKINS gerou horas extras para evitar os clichês do seu gênero.


Sendo o "White Album" deles (clássico disco dos BEATLES), o álbum "Mellon Collie and The Infinite Sadness" foi lançado como disco duplo apresentando 28 músicas, com muitos rockers afiados como as canções “Zero”, “Muzzle” e “X.Y.U”, também se aventurou em influências que apareceriam no álbum sucessor ("Adore", 4º disco, 1998) como nas músicas “Cupid De Locke” e "We Only Come Out at Night", outras canções acústicas e melancólicas como “Stumbleine” e “To Forgive”, além da arte de primavera rock na clássica música “1979”.


Sendo o disco mais musicalmente expansivo da era grunge e que gerou 01 Grammy para a furiosa canção “Bullet With Butterfly Wings” de Melhor Performance de Hard Rock, o disco "Mellon Collie and The Infinite Sadness" também se revelou uma espécie de lápide para a época.


Depois de 1995, nem o grunge nem o SMASHING PUMPKINS jamais seriam os mesmos - mas que belo caminho eles percorreram até este século atual e ainda estão a percorrer.

"X.Y.U"

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