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by Brunelson
E de acordo com Cooper, que frequentava o Rainbow Bar regularmente, a parte “mais importante” de todas as noites era o momento em que Keith Moon, baterista do THE WHO, entrava pela porta.
Moon adorava chamar a atenção. Ele era, segundo todos os relatos, “o ser humano mais divertido do planeta” e sempre fazia grandes "pegadinhas". Assim como Cooper explicou: “Uma noite ele aparecia como a Rainha da Inglaterra vestido com a roupa completa. Outra noite ele entraria no bar vestido de Hitler. Uma noite depois ele seria um viking e numa outra noite ele seria uma empregada francesa”.
Cooper e Moon se tornaram “muito bons amigos” ao longo dos anos. Era um relacionamento baseado em um gosto compartilhado por chocar as pessoas e por fazer coisas que ninguém mais ousava fazer: “Ele era o bobo da corte e o melhor amigo de todos”, continuou Cooper. “Nós íamos ao Rainbow Bar - o poleiro dos vampiros, como nós chamávamos - e apenas esperávamos para ver como Keith Moon iria se vestir naquela noite”.
De acordo com Cooper, a noite normal começaria com todos conversando sobre vários assuntos, menos música: “E nós íamos lá e não me lembro de ninguém falando sobre música. Porque acho que essa era a nossa fuga da música, sabe? Você tinha todos esses caras que só queriam beber e conversar... O cantor Harry Nilsson e John Lennon, depois de beberem uns 05 ou 06 drinques, tipo, eu tinha que me sentar entre eles, porque se John dissesse 'negro', Harry diria 'branco'. Se Harry dissesse 'republicano', John diria 'democrata'".
Segundo Cooper: "Eles levantavam temas polêmicos de propósito, porque adoravam brigar um com o outro”. O trabalho de Cooper era garantir que as discussões não saíssem do controle. Se as coisas esquentassem um pouco, "eu me sentava entre os dois e falava: 'Parem, parem com isso!'”
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