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by Brunelson
Não há muitos músicos e bandas que cheguem perto do que os BEATLES estavam fazendo durante os anos 60.
Quando esse álbum chegou às paradas no final de maio de 1967, os BEATLES conquistaram o mundo com turnês intermináveis. Eles tinham acabado de começar a redefinir o que significa ser uma banda de estúdio e definindo o tom antes com os álbuns "Rubber Soul" (6º disco, 1965) e depois com o "Revolver" (7º disco, 1966), as bandas poderiam agora ser levadas a sério como técnicos de estúdio e "cientistas de laboratório", inventando novos sons inovadores através da manipulação de fitas e abrindo novos caminhos de composição.
Parecia realmente que os BEATLES estavam sempre na linha de frente abrindo novos aspectos da indústria...
Com isso dito, ainda não significa dizer que não havia mais lugar para turnês ou shows. Na verdade, essa ainda era a época de ouro para apresentações ao vivo. Isso levanta a questão e eles sabiam que as pessoas daqui a alguns anos ficariam boquiabertas com o brilho do rock 'n' roll dos anos 60 até os anos 70. Uma razão para o brilhantismo do álbum "Sgt. Pepper's Lonely Hearts Club Band" foi que definiu o "Verão do Amor" como o coração pulsante da contracultura hippie que estava em fúria na época.
Paul McCartney, que é um grande admirador de Hendrix até hoje e era um grande amigo do mesmo, ainda prestou homenagem cantando a música “Foxy Lady” quando Hendrix foi tocar. Naturalmente, não é surpresa que McCartney, junto com Ringo Starr, já tinha visto Jimi Hendrix se apresentar no início daquele mesmo ano no clube Bag O' Nails.
Paul McCartney relembrou a história: “Jimi era um doce de pessoa e um cara muito legal. Me lembro dele abrindo no clube Saville em uma noite de domingo no dia 04 de junho de 1967. Brian Epstein (empresário dos BEATLES) costumava alugar o local nos domingos. Jimi subiu ao palco, as cortinas se abriram e ele veio andando tocando a canção 'Sgt. Pepper's Lonely Hearts Club Band', sendo que o nosso álbum havia sido lançado na quinta-feira passada, o que foi o melhor elogio para nós".
“Ainda é obviamente uma memória brilhante pra mim, porque eu o admirava muito de qualquer maneira e ele estava tão realizado. Pensar que aquele álbum significou tanto para ele a ponto de realmente querer fazer um cover nosso logo no domingo à noite, apenas 03 dias após o lançamento do disco... Ele deve ter gostado muito mesmo do álbum, porque normalmente poderia levar 01 dia inteiro para treinar a música e você ainda iria se perguntar se realmente iria querer toca-la logo num show próximo. É um grande elogio no livro de histórias de qualquer pessoa e eu coloco isso como uma das grandes honras na minha carreira. Quero dizer, tenho certeza que ele não teria pensado nisso como uma honra, tipo, tenho certeza que ele pensou que era o contrário, mas pra mim isso foi um grande impulso”.
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