Billy Corgan: a clássica banda que ele chamou de “tudo de bom no rock”
Durante seus primeiros anos tocando guitarra, o futuro frontman do SMASHING PUMPKINS, Billy Corgan, frequentemente gravitava em torno de qualquer coisa que lhe agradasse quando ligava o rádio para escutar música.
Mesmo que ele pudesse apreciar o que era necessário para criar uma "fantástica" música pop comercial para ser tocada nas rádios, ele estava igualmente interessado em tentar criar os sons cáusticos do que ouvia de seus discos favoritos de hard rock e heavy metal.
Esse gosto eclético é evidente no 2º álbum de estúdio do SMASHING PUMPKINS, "Siamese Dream" (1993). Embora essas letras e músicas às vezes possam ser abrasivas de ouvir, a sua produção e sensibilidade melódica fazem com que todo o disco pareça que poderia ser tocado em um estádio lotado, desde a grande abertura com a canção "Cherub Rock" e serpenteando pela clássica música "Disarm".
Com seu toque um pouco cínico na maior parte das músicas desse disco, Corgan estava indiretamente se afastando dos enormes espetáculos de rock que aconteceram antes na década de 80 com o glam metal.
E muito tempo antes de Corgan estrear sua banda no rock'n roll, o PINK FLOYD já estava marcando presença como um dos grupos de rock mais comerciais da cena - com sua música mais anti-comercial da cena.
Conhecida como uma das primeiras bandas de rock progressivo, Roger Waters (vocalista/baixista) conduziu o PINK FLOYD através de alguns de seus materiais mais aventureiros, após a dispensa de seu vocalista/guitarrista/compositor original em 1968, Syd Barrett, trabalhando ao lado de David Gilmour (vocalista/guitarrista) para criar obras de arte incríveis.
Tomando uma visão mais introspectiva do rock and roll, muitos dos temas das músicas do PINK FLOYD giravam em torno de questões de saúde mental, ao mesmo tempo em que dissecavam como os seres humanos realmente se relacionam uns com os outros. Embora seus álbuns possam ter sido muito abrasivos até mesmo para aquele pequeno Billy Corgan que estava começando a escutar qualquer tipo de música que tocava na rádio, ele começaria a ter o PINK FLOYD em mais alta consideração assim que começasse a entender a visão do grupo e almejando quando adolescente montar uma banda para si.
Ao ler o discurso de eleição do PINK FLOYD no Rock and Roll Hall of Fame em 1996, Corgan elogiou a resiliência da banda em seguir sua carreira, afirmando ao público presente: “PINK FLOYD sempre defendeu e tratou a música do seu jeito, porque são eles que conduzem os negócios, e não o contrário. Eles sempre foram tudo o que há de bom no rock, sua grandiosidade, pomposidade, niilismo, humor e claro, o espaço”.
Corgan também tentou seguir os passos da banda com algumas de suas próprias obras-primas. Ao falar uma vez em entrevista como abordou o álbum duplo e clássico do SMASHING PUMPKINS, "Mellon Collie and The Infinite Sadness" (3º disco, 1995), Corgan disse que estava tentando recriar uma versão do álbum "The Wall" do PINK FLOYD para a Geração X. Sem contar também que das bandas grunge e do rock alternativo de sua época, SMASHING PUMPKINS foi o único a misturar o rock progressivo e psicodélico em suas músicas.
A música deve continuar evoluindo a cada geração e graças ao PINK FLOYD, muitas bandas de rock tiveram a confiança necessária para ampliar o que podem fazer além do que qualquer mercado de singles deseja.
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