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Billy Corgan: "a maioria das pessoas que são atraídas pela fama querem correr em direção à parte brilhante dela, mas eu não", disse o frontman do Smashing Pumpkins

  • by Brunelson
  • 6 de mar.
  • 2 min de leitura
foto by rockinthehead, são paulo, 2024
foto by rockinthehead, são paulo, 2024

Billy Corgan, frontman do SMASHING PUMPKINS, disse em recente entrevista para o podcast de Joe Rogan que sua banda “é uma das mais incompreendidas na história do rock ‘n’ roll e acho que tem muito a ver com as questões da nossa Geração X”.


Corgan falou sobre uma miríade de tópicos e como bandas pós-grunge como NICKELBACK e CREED estão agora encontrando um novo apoio para anos de "ódio".


“Você está prestes a ver que NICKELBACK e CREED estão prestes a entrar em uma grande onda de negócios. Eles sobreviveram ao ódio e agora chega o momento inevitável em suas carreiras de: 'Aquilo foi muito bom'. Eles escreveram muitas músicas excelentes, sabe?”, disse Corgan.


Ele continuou acrescentando que acha que o SMASHING PUMPKINS receberá mais amor da cena musical com o passar do tempo: “É mais ou menos como me sinto sobre minha vida musical. O tempo contará minha história muito melhor do que eu fiz. Nós provavelmente somos uma das bandas mais incompreendidas na história do rock ‘n’ roll. Isto pode soar como uma declaração de um lutador de luta livre, mas é bem precisa com o que eu quero dizer”.


Corgan adicionou: “Eu acho que tem muito a ver com as questões da nossa Geração X e tem muito a ver com um relacionamento que coloquei em movimento com a mídia quando eu era muito jovem, jogando um tipo de jogo engraçado, do tipo, como fazer minha própria versão de Andy Kaufman ou Bob Zmuda. Porque eu achava que era tudo uma merda na indústria musical, tipo: ‘Eu vou brincar com isso como um brinquedo porque eu acho engraçado’”.


“Eu não percebi que a cultura que estava por vir seria meio que quase atraída por pessoas que estão dispostas a se imolar no palco público. A maioria das pessoas que são atraídas pela fama, elas querem correr em direção à parte brilhante dela. Eu fui atraído pela parte não brilhante, que é: ‘Ok, eu vou me 'queimar' e vamos ver o que acontece’ ou ‘Eu vou te 'queimar' e vamos ver o que acontece’".


“Então, meio que funcionou nos anos 90, quando todas aquelas bandas estavam em atividade e se movendo por aí. Bem, aí veio o Napster, o negócio da música entra em colapso, um bando de pessoas viria a falecer e lá está você, com seus 40 anos de idade, onde deveria carregar alguma bandeira para uma geração que nem sabe mais quem é”.


Quando perguntado sobre como ele navega no meio disso tudo, Corgan finalizou: “A versão simples é: muitas das principais pessoas do ramo sentaram comigo individualmente em uma sala e me disseram: ‘Apenas dê a eles o que eles querem. Sua vida será muito melhor e você ganhará mais dinheiro’. E minha resposta sempre foi: ‘Eu não dou a mínima. Estou aqui porque sou uma aberração e não vou mudar por nada’”.

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