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by Brunelson

Chad Smith: escolhendo os seus bateristas preferidos de todos os tempos


O baterista do RED HOT CHILI PEPPERS, Chad Smith, é uma força da natureza por trás do seu instrumento.

Embora às vezes ele possa ser esquecido em favor de seus companheiros de banda, o seu trabalho fala por si. Um mestre rítmico dinâmico, Smith vem lastreando o caos frenético da banda californiana por quase 35 anos, dando ao vocalista Anthony Kiedis, ao baixista Flea e ao guitarrista John Frusciante - e outros guitarristas que passaram no decorrer da história - uma plataforma sólida para se lançar.

Existem muitos exemplos da eminência de Smith. Embora o funk rock possa não agradar a todos, muito poucos podem duvidar do seu talento que alimenta as levadas de clássicas músicas que ficaram marcadas na história do rock, como em "Give it Away" (5º disco, "Blood Sugar Sex Magik", 1991), ou flexionando o que achar necessário pelo jazz para fazer um momento mais reflexivo e cativante como na canção "Scar Tissue" (7º disco, "Californication", 1999).

E também diz muito sobre Smith estar presente durante todo o período de maior sucesso da banda, entrando no grupo em 1989 para gravar o 4º álbum de estúdio, "Mother's Milk", e permanecendo de forma ininterrupta até hoje.


“Eu roubo um monte de coisas musicais”, admitiu o baterista uma vez, observando o seu amplo escopo de influências. “Então, vá em frente e roube de mim se houver algo que eu faça que você goste, não tem problema. Todo mundo possui a sua própria personalidade que aparece em cada baterista, então, nunca vai soar exatamente como eu toco quando você for tocar do jeito que for”.

Ao longo de sua carreira, Smith falou sobre vários heróis da bateria, desde Keith Moon do THE WHO a Buddy Rich (jazz) e até Topper Headon do THE CLASH. No entanto, o falecido gigante baterista do LED ZEPPELIN, John Bonham, é o seu favorito de todos os tempos.


Demonstrando a extensão do seu amor por Bonham, Smith até fez uma peregrinação ao túmulo de Bonham em Rushock, uma vila pequena e de pouca população em Worcestershire, Inglaterra.

Falando o que especificamente o atraiu ao som de Bonham, Smith disse uma vez ao site Louder Sound: “Foi o poder absoluto de Bonham que me atraiu e o som dele! Eu nunca tinha ouvido uma bateria antes com aquele som. A produção de Jimmy Page (guitarrista) foi importante, claro, mas Bonham tinha profundidade, jogo aéreo e tocava de uma forma muito musical. A maneira como ele tocou aqueles riffs de Page com tanto poder, musicalidade e sutileza, foi muito impressionante”.

Embora Smith provavelmente pudesse falar o dia todo sobre o brilhantismo de John Bonham, houve outro baterista que o impactou significativamente: Mitch Mitchell.

O baterista de Jimi Hendrix há muito é considerado um dos melhores na história do rock, misturando um fundo de jazz com uma energia primitiva que apenas os melhores possuem. Ele foi tão impactante que figuras como o baterista do QUEEN, Roger Taylor, o baterista do PINK FLOYD, Nick Mason, e o baterista do THE POLICE, Stewart Copeland, já o citaram como influência em suas carreiras.


Já em outra entrevista para o site Music Radar em 2015, Smith revelou que a música "Fire" de Jimi Hendrix foi a 1ª canção que ele tocou ao vivo em uma bateria. No entanto, as coisas não saíram como planejado para o baterista iniciante e num certo momento ele se perdeu, descrevendo o momento como “um desastre total”.

Smith finalizou: “O meu irmão tocava guitarra, tínhamos uma banda e tocávamos os covers da nossa época, que eram músicas como 'Smoke on The Water' do DEEP PURPLE, 'Rock 'n' Roll' do LED ZEPPELIN e 'Fire' de Jimi Hendrix. Eu não toquei como Mitch Mitchell tocava a canção 'Fire', pois toquei como um desastre total com o mesmo tipo de virada na bateria todas as vezes. Eu tenho uma gravação disso no meu DVD e é muito ruim, cara. É realmente horrível".



















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