by Brunelson
Creedence: como foi o show no Woodstock Festival em 1969?
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Na era do movimento hippie e sendo um grupo atemporal, o CREEDENCE parece uma banda para todos.
Sejam para pessoas que gostam de música raiz, hippies querendo começar a revolução ou fãs casuais ouvindo em casa, quase qualquer um pode se relacionar com os sons rústicos de John Fogerty tocando guitarra e cantando músicas como "Proud Mary" e inúmeras outras.
E assim que o CREEDENCE se direcionou ao palco para se apresentar, Fogerty se lembrou mais tarde numa entrevista, de receber pouca ou nenhuma energia da multidão subindo ao palco às 03:00hs da madrugada.
Fogerty disse que tudo parecia morto quando subiu ao palco, explicando: “Estávamos prontos para o rock e ficamos aguardando, aguardando e finalmente chegou a nossa vez, e quando vimos, havia meio milhão de pessoas dormindo. Aquelas pessoas estavam 'desligadas' e era como uma pintura de uma cena de Dante, tipo, apenas corpos no inferno todos entrelaçados, adormecidos e cobertos de lama”.
Enquanto a banda ainda estava na 1ª parte do show, Fogerty falou: “A uns 400 metros de distância do palco e no meio da escuridão, tinha uma pessoa que ficava acendendo o seu isqueiro, quando no intervalo de uma música nós ouvimos: 'Não se preocupe com isso, John. Estamos com você!' E toquei o resto do show somente para aquele cara".
Apesar da apresentação no Woodstock ter sido um marasmo baseado nessas descrições, CREEDENCE mostraria ser uma tendência para compor melodias universais e os hippies também tinham encontrado um aliado na banda em canções como "Fortunate Son". Em vez dos orgulhosos americanos agitando bandeiras que pareciam ser totalmente a favor da Guerra do Vietnã, o CREEDENCE estava de pé junto com o seu público e outras bandas sobre não querer lutar uma guerra injusta.
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