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  • by Brunelson

Dave Grohl: escolhendo a música "mais punk rock que o Pink Floyd já fez"


Sem dúvida uma das bandas mais distintas e vitais de todos os tempos, o PINK FLOYD percorreu muitas bases em sua longa e oscilante carreira. 


No entanto, apesar de mexer com uma série de paletas sonoras diferentes, o grupo é amplamente considerado um dos principais do rock progressivo, onde tentar achar semelhanças reais com outras bandas precursoras do gênero, se tonaria em uma tarefa escassa.


Desde a psicodelia abrasadora do seu primeiro período liderado por Syd Barret (vocalista/guitarrista/compositor original) até à ambiência cerebral do seu último álbum de estúdio lançado, "The Endless River" (15º disco, 2014), o desenvolvimento musical do PINK FLOYD é um dos arcos criativos mais convincentes e impressionantes na história da música. Como cada membro estava firmemente atento às mais recentes inovações sonoras e estava empenhado em aperfeiçoar continuamente a sua arte, a metamorfose do grupo manteve-os relevantes face a um mundo e a um espírito de época em mudança. 


Isso os manteve separados das bandas as quais estão tão frequentemente e preguiçosamente ligadas.


Pode parecer absurdo dada a sua ligação com o rock progressivo, mas sempre houve um aspecto distintamente punk no PINK FLOYD. Quer seja o clamor agudo da guitarra de Syd Barrett, as suas experiências subversivas no final dos anos 60 e no decorrer da década de 70, ou, mais explicitamente, os comentários políticos incisivos de Roger Waters (vocalista/baixista) encontrados em discos como "The Wall" (11º disco, 1979), o grupo sempre teve uma mordida autêntica. 


E uma das pessoas que sabe mais sobre punk do que a maioria seria o frontman do FOO FIGHTERS e baterista do NIRVANA, Dave Grohl, sendo que uma vez em entrevista ele chegou ao ponto de nomear a música mais punk rock do PINK FLOYD, que foi "Have a Cigar", lançada no álbum "Wish You Were Here" (9º disco, 1975). E apesar de não estarmos nos referindo à sonoridade punk rock, mas tematicamente e musicalmente é a mais direta do que a maioria das outras canções do PINK FLOYD.


Concluindo, no estilo punk tradicional a composição é sobre corporações e como elas controlam os músicos. A parte da letra onde diz: “Chamamos isso de andar no trem da alegria”, também é central para uma mensagem punk, enfatizando o ponto de que os poderes constituídos efetivamente tornam seus clientes escravos, apesar de garantirem que todos irão longe e “você nunca irá morrer”.


"Have a Cigar"























































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