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by Brunelson
Jornalista: Depois do álbum "Nevermind" (2º disco, 1991), NIRVANA se juntou ao produtor Steve Albini para gravarem o disco "In Utero". Esse álbum é descrito como um dos melhores discos de rock de todos os tempos, mas também gerou polêmica por canções como "Rape Me", que Cobain afirmou ser anti-estupro. Comparado com o álbum "Nevermind", é conflituoso e abrasivo. Houve realmente pressão da gravadora sobre "lixar as arestas" de como essas músicas haviam sido gravadas e produzidas? Deve ter sido estranho para uma banda que nunca precisou acatar "contribuições externas" sobre a sua música...
Dave Grohl: Como baterista, não fui necessariamente incluído em nenhuma dessas decisões de carreira naquele momento. Nem sempre foi “um por todos e todos por um”. Na época em que estávamos gravando o disco "In Utero", havia muita atenção sobre o que faríamos nesse álbum devido a repercussão que o disco "Nevermind" havia gerado. Esta pressão foi colocada sobre Kurt Cobain e tenho certeza de que não foi fácil pra ele navegar claramente nessas águas. Eu terminei a gravação da bateria em apenas 03 malditos dias e fiquei sentado assistindo todo o resto acontecer. Quando voltamos ao estúdio para mexer nas mixagens, alguém da gravadora chegou a nos falar ironicamente: “Vocês só podem estar brincando...”
Jornalista: É o que eu mais escuto da discografia do NIRVANA.
Jornalista: Você não toca de vez em quando a música "Scentless Apprentice" no estúdio?
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