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by Brunelson

Foo Fighters: resenha do álbum "Medicine at Midnight" pela revista Rolling Stone


Confira algumas partes da resenha que a revista Rolling Stone fez, sobre o vindouro 10º álbum de estúdio do FOO FIGHTERS, "Medicine at Midnight", onde a revista concedeu nota 04 de 05 estrelas.


Segue:

O disco "Medicine at Midnight" da banda FOO FIGHTERS apresenta as músicas mais animadas que eles já fizeram.

FOO FIGHTERS tem sido uma instituição confiável do rock alternativo por mais de 25 anos. Uma banda com esse belo histórico pode ficar entediada ou complacente com o seu trabalho, mas Dave Grohl e cia apenas continuam alegremente trabalhando, lançando álbuns de sólidos a ótimos, satisfazendo a sua enorme base de fãs com shows matadores em estádios e mantendo as coisas frescas para si mesmos ao criar conceitos interessantes - como a série "Sonic Highways" de 2014.

O 10º álbum do FOO FIGHTERS que será lançado agora em fevereiro de 2021, é otimista, mesmo por seus padrões bem ajustados, retornando ao som do rock alternativo dos anos 90 sem quaisquer truques, desvios ou travessuras.

Desde a primeira música, "Making a Fire", o álbum é mais brilhante e otimista do que qualquer coisa que eles já fizeram. Enquanto Grohl comanda um riff de guitarra escorregadio que sobe em direção aos céus, um coro de mulheres canta um refrão "na-na-na" ensolarado, levando a um colapso gospel batendo os pés e palmas e com a sua última confissão lírica: "Eu esperei uma vida inteira para viver”. Depois, há ainda mais "na-na-na's", que, aliás, não são de um coro, mas da convidada mais notável do disco, a filha adolescente de Dave, Violet Grohl, que gravou as suas próprias harmonias. Quer seja um sentimento de orgulho paterno ou pura determinação, Grohl parece revigorado aqui e esse entusiasmo é a luz que guia o grupo no álbum.

Embora Grohl tenha passado grande parte de sua carreira pós-NIRVANA emulando os seus ídolos do rock dos anos 70, o álbum "Medicine at Midnight" evidencia uma veia melódica que ele já tinha sugerido antes.


Assim como no álbum antecessor, "Concrete and Gold" (9º disco, 2017), FOO FIGHTERS se juntou ao produtor Greg Kurstin que os ajudou a aprimorar as suas sensibilidades melodiosas. Na faixa-título, eles misturam loops de discoteca funky com guitarras sem perder o tom e a balada serena da música “Chasing Birds” possui uma melodia que perdura bem depois do seu acorde final.

Mesmo as canções de rock pesado transbordam doces para os ouvidos, como em "Cloudspotter", "No Son of Mine" e tenta um eco vocal parecido com o de Freddie Mercury e ritmos peculiares na canção "Holding Poison".

Quando Grohl jura as suas letras na música "Waiting on a War", soa como uma arena inteira cantando só esperando acontecer...

A banda tinha finalizado o álbum "Medicine at Midnight" antes da pandemia, o que pode explicar o seu humor otimista.

Apenas o 1º single relativamente deprimente do álbum, "Shame Shame", parece fora do lugar e há bons momentos mais do que suficientes para compensar isso - basta verificar a ode à alegria na canção que encerra o disco, "Love Dies Young".

Este álbum é um dos muitos lembretes que conceitos e truques têm o seu lugar, mas Grohl está no seu melhor quando se solta e deixa quebrar.


Confira os 03 singles lançados pelo FOO FIGHTERS em divulgação ao álbum e track-list de "Medicine at Midnight":


1. Making a Fire

2. Shame Shame

3. Cloudspotter

4. Waiting on a War

5. Medicine at Midnight

6. No Son of Mine

7. Holding Poison

8. Chasing Birds

9. Love Dies Young


"Shame Shame"


"No Son of Mine"


"Waiting on a War"


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