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by Brunelson
Quando ouvirmos o nome de Dave Grohl, a maioria de nós provavelmente pensará nas palavras "rock star", "sucesso", "confiança" e "compositor incrível".
Este foi especialmente o caso quando ele começou a sua carreira como baterista do NIRVANA. Ele se juntaria a Kurt Cobain em seu paraíso grunge para o 2º álbum de estúdio da banda, "Nevermind" (1991), o disco onde tudo mudou para o NIRVANA e para toda a indústria musical.
Embora fosse principalmente a capacidade inata de composição de Cobain que geraria enorme sucesso comercial ao NIRVANA, isso levanta a questão: poderia Grohl ter se tornado um compositor como o conhecemos se ele não fizesse parte do NIRVANA?
“Não gostava da minha voz... Eu não achava que era um compositor e estava numa banda com um dos maiores compositores da história do rock. Eu apenas não queria balançar o barco onde estávamos”, disse ele uma vez sobre o seu tempo com o NIRVANA.
Só depois da morte de Kurt Cobain em 1994 é que ele iria começar a levar a sério o seu lado como compositor.
Acontece que, embora Grohl tivesse uma mentalidade carente de uma certa autoconfiança, isso não o impediu de compor canções e mantê-las para si quando ainda estava no NIRVANA, algo que ele começaria a fazer com mais regularidade nos últimos dias de banda: “Eu não achei que aquelas minhas músicas iriam gerar um álbum de estúdio”, ele admitiu sobre as suas primeiras aventuras como compositor. “Eu só queria me levantar, sair e tocar alguma coisa, mesmo que ninguém nunca fosse escutar. Muito antes disso, eu já vinha gravando as minhas próprias canções e nunca deixava ninguém ouvi-las porque realmente não as achavam tão boas”.
Claro, o álbum a que o baterista se refere é o disco homônimo de estreia do FOO FIGHTERS (1995).
Dave Grohl recebeu algumas palavras de sabedoria de seu pai quando ele começou a se dar bem musicalmente. Ele ainda carrega as palavras do seu "velho" sempre que vai gravar um novo álbum do FOO FIGHTERS: “Sabe, isso não vai durar, certo? Saboreie cada pagamento que receber como se fosse o último álbum que você vai gravar”.
Com o seu disco de estreia, Dave Grohl verdadeiramente mostrou as suas habilidades musicais gravando todos os instrumentos apresentados no disco. O álbum é uma continuação do estilo grunge que o NIRVANA vinha fazendo, no entanto, Grohl injetaria uma espécie de otimismo e energia mais positiva, onde os fãs passaram a conhecer e amar Dave Grohl como vocalista e guitarrista.
Portanto, em homenagem ao FOO FIGHTERS e celebrando em plena pandemia o seu mais de 1/4 de século de existência, resolvemos separar 22 músicas da banda (fui escrevendo e escrevendo e quando vi tinha 22 canções mesmo) que mais nos marcaram pessoalmente durante todo o acompanhamento de quem viu o grunge surgir e o nascimento do FOO FIGHTERS.
Segue em ordem cronológica as 22 melhores músicas do FOO FIGHTERS, pelo site rockinthehead:
Música: "Have it All"
Álbum: "One by One" (4º disco, 2002)
Esta canção foi lançada como o 4º single do álbum, se tornando um sucesso nas rádios americanas e chegando ao nº 15 no ranking da Billboard, que fez reunir um monte de fãs de rádios universitárias por todo o país.
FOO FIGHTERS ressuscitaria esta música em turnês subsequentes após a turnê do disco "One by One" e continua sendo uma das favoritas dos fãs até hoje.
Especificamente, eles a tocaram com frequência nas turnês dos álbuns "In Your Honor" (5º disco, 2005) e "Echoes, Silence, Patience & Grace" (6º disco, 2007), onde ela foi sempre recebida com uma onda de adulação pelo público.
Álbum: "One by One" (4º disco, 2002)
Uma das melhores músicas do FOO FIGHTERS já escritas e talvez uma das melhores músicas de rock já criadas, "All My Life" ganhou o Grammy de Melhor Performance de Hard Rock e permaneceu em 1º lugar no ranking da Billboard.
De acordo com Dave Grohl, a música passou por várias versões diferentes durante o processo de composição: “Era originalmente um instrumental e passou por algumas versões diferentes. No início, foi muito dissonante, barulhento e era uma loucura! Gravamos o instrumental e eu não tinha ideia de como iria cantá-la".
Música: "Disenchanted Lullaby"
Álbum: "One by One" (4º disco, 2002)
Dave Grohl com a sua maestria em criar melodias cativantes e refrões com ganchos marcantes.
Álbum: "In Your Honor" (5º disco, 2005)
FOO FIGHTERS não é muito lembrado pelas suas músicas lentas - ou não apresentam o mesmo destaque se comparadas com as canções quebraceiras - só quando resolvem fazer uma versão acústica dos grandes sucessos.
Confesso que esta música me cativou somente quando o FOO FIGHTERS lançou o DVD "Skin and Bones" e fui assistir em casa quando o comprei - que se trata da etapa da turnê acústica desse álbum.
Álbum: "Echoes, Silence, Patience & Grace" (6º disco, 2007)
Quando me lembro desse álbum ou pego o disco para escutar aqui em casa, esta canção e a próxima que será listada logo abaixo são as 02 primeiras músicas que logo me vêm a mente.
Música: "Come Alive"
Álbum: "Echoes, Silence, Patience & Grace" (6º disco, 2007)
O refrão desta canção traz muita força ao coração, com a honestidade de Dave Grohl sendo escutada e sentida com perfeição.
Álbum: "Wasting Light" (7º disco, 2011)
O que dizer sobre um dos melhores álbuns do FOO FIGHTERS? Escolhido como um dos preferidos do baterista Taylor Hawkins e do guitarrista Chris Shiflett - conforme entrevistas.
Gostaria de deixar o grande destaque para a canção "Medicine at Midnight", bem David Bowie mesmo conforme era relatado em entrevistas e resenhas, e confirmei quando a escutei pela 1ª vez quando o álbum chegou na minha casa... É incrível, simplesmente isso.
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