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by Brunelson
O vocalista/guitarrista do GREEN DAY, Billie Joe Armstrong, não tem nada além de afeição pelo NIRVANA e ele até se referiu a eles como a versão de sua geração dos BEATLES, que é o maior elogio que alguém poderia conceder no reino do rock and roll.
Armstrong só teve 01 encontro com o NIRVANA e bizarramente foi o pessoal do NIRVANA que foi assistir ao show do GREEN DAY e não vice-versa. Isso aconteceu antes que o GREEN DAY realmente se estabelecesse no cenário mundial e eles faziam shows em qualquer lugar que fosse.
Enquanto o NIRVANA estava em plena ascensão no circuito underground e em alguns meses prestes a se tornarem superstars, GREEN DAY também ainda estava trabalhando firme em seus compromissos.
Foi antes do lançamento do álbum "Nevermind" do NIRVANA (2º disco, 1991), onde Kurt Cobain ainda podia desfrutar de uma vida normal antes que a fama o impedisse de fazer pequenas coisas como assistir a um show de punk rock. Após o sucesso estratosférico do álbum, Cobain seria assediado onde quer que fosse e simples atos como ver uma banda nova e empolgante como o GREEN DAY, era coisa do passado.
“Estávamos tocando no Evergreen College em Olympia (próxima a Seattle) no ano de 1991 e Kurt Cobain e Kathleen Hanna (vocalista do BIKINI KILL) estavam na minha frente ficando bêbados”, Armstrong relembrou em 2014 parar a rádio da BBC. “Estávamos tocando, tipo, na casa de alguém, como uma cooperativa ou algo assim... Foi antes do NIRVANA explodir e naquele ponto eles já tinham feito uma turnê divulgando o álbum de estreia, 'Bleach' (1989), e lançado alguns singles pela Sub Pop Records”.
Armstrong disse que comprou tudo o que o NIRVANA tinha lançado até aquele momento e que o álbum "Nevermind" marcou uma época crítica em sua vida. Mesmo não sendo o álbum de estreia do NIRVANA, foi uma evolução para o grupo, sendo que o frontman do GREEN DAY finalmente sentiu que a sua geração tinha uma banda que falava por eles.
Armstrong se abriu sobre os seus sentimentos sobre o NIRVANA, duas décadas após a morte de Kurt Cobain: “Sabe, o cara acabou de escrever lindas músicas e quando alguém vai tão honestamente direto ao cerne de quem eles são, o que eles estão sentindo e ainda foi capaz de colocar isso lá fora... Eu não sei, cara, é uma coisa incrível”.
Ele acrescentou: “Eu me lembro de ouvir o disco 'Nevermind' quando foi lançado e apenas pensar: 'Finalmente temos os nossos BEATLES, esta geração finalmente conseguiu o seu BEATLES', e desde então, nunca mais aconteceu uma coisa parecida na história do rock. Isso é que é interessante, sabe? Eu estava sempre pensando: 'Talvez nos próximos 10 anos aconteça novamente. Ok, talvez agora nos outros próximos 10 anos. Ok, talvez então...' Essa foi realmente a última revolução do rock ‘n’ roll”.
O ouvido de Kurt Cobain para a melodia era um elemento vital em todo o seu arsenal artístico, o que fez ele atrair uma influência direta na banda - todos os grupos possuem ritmo, mas nem todos possuem melodia.
E a comparação de Armstrong também foi em grande parte relacionada ao seu impacto cultural. Assim como os BEATLES representavam algo, o NIRVANA também exalava integridade e a sua importância transcendia além da música.
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