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by Brunelson
Paice inspirou uma geração de bateristas, incluindo Dave Grohl, que uma vez admitiu em entrevista: “O baterista do DEEP PURPLE, Ian Paice, foi incrível e uma grande influência pra mim”.
O próprio Paice é inspirado por uma série de bateristas que lhe ensinaram e influenciaram o seu estilo de tocar. Desde tenra idade, Paice ouvia música de maneira diferente da maioria e se concentrava mais na bateria quando escutava algum álbum. Ele estudava as capas dos discos religiosamente para descobrir mais informações sobre os seus ídolos, de quem ele passou a caçar por mais materiais na sua época.
Em seu canal no YouTube, Paice falou sobre os seus 15 bateristas favoritos de todos os tempos e afirmou: “Hoje, vamos falar sobre alguns bateristas, aqueles que mais me afetaram. Isso é sempre muito subjetivo e as minhas opiniões serão diferentes das outras pessoas. Isso é bom e é como a música deveria ser”.
O primeiro baterista que Paice escolheu como inspiração foi Earl Palmer, que tocou em muitos dos maiores sucessos de Little Richard e de Fats Domino. Em sua explicação para a escolha de Palmer, Paice falou: “Vamos começar com o início do rock 'n' roll. Na década de 50, um cara fazia quase tudo e era um baterista chamado Earl Palmer. As pessoas pensam que ele inventou a bateria do rock 'n' roll e acho que provavelmente isso é verdade mesmo".
Outra figura lendária nomeada por Paice é Ringo Starr, baterista dos BEATLES. Ele observou: “Todas as músicas dos BEATLES, desde as melodias de rock muito simples no início de carreira até as coisas mais complexas que eles lançaram nos álbuns 'Abbey Road', 'The White Album' e 'Sgt. Pepper's Lonely Hearts Club Band', especialmente esse último citado. Esse disco é genial e acho que ninguém poderia melhora-lo, não importa quanta técnica a pessoa tenha, mas não pode ser melhorado. É absolutamente perfeito".
Paice também encontrou tempo em sua lista para dar suporte aos heróis desconhecidos da bateria que trabalham incansavelmente em 2º plano para aprimorar o trabalho de outros como músicos de sessão de estúdio. Ele incluiu Jim Keltner, que descobriu gravando em um álbum do guitarrista húngaro, Gábor Szabó, e imediatamente decidiu ouvir mais gravações com Keltner na bateria.
Ele também defendeu Clayton Fillyau, que já fez parte da banda de James Brown. Sobre a sua genialidade, Paice concluiu: “Há um álbum maravilhoso chamado 'Live at The Apollo' e é tudo de bom, sendo que nele há uma canção que me atinge o rosto toda vez que a ouço. É uma música chamada 'There Was a Time'. Se trata de uma canção muito longa, tem cerca de 10 ou 12 minutos de duração e Clayton Fillyau apenas acerta o ritmo e mantém toda a banda unida de uma maneira muito vibrante, com um verdadeiro balanço e muito divertida.
Confira os bateristas favoritos de Ian Paice:
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