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by Brunelson

James Hetfield: o álbum do Metallica que ele endereçou ao auge da banda por "criar essa eletricidade”

Percorrer toda a discografia do METALLICA pode ser uma das viagens mais estranhas da história do metal. 


Pode haver ótimas coisas para serem encontradas em cada disco, mas a ideia de passar dos álbuns mais ricos sonoramente já feitos da década de 80 para algo como o álbum "St. Anger" (8º disco, 2003), é suficiente para fazer as pessoas questionarem sua sanidade no meio da experiência. 


E embora o frontman James Hetfield seja um dos poucos que poderia afirmar ter visto tudo isso em todas as partes da banda, ele ainda acha que nada chega perto da obra prima do grupo, o "Black Album" (5º disco, 1991).


Ao mesmo tempo, ainda há um bom contingente de fãs do metal que odeiam o avanço mainstream do grupo na década de 90, o que se portou com músicas mais simples e populares.


A verdade é que não há muito que possa ser melhorado no "Black Album" com seu brilho mais comercial, desde quando o grupo iniciou a caminhada com seu novo produtor, Bob Rock - que pode ser compreendido depois do tiro no próprio pé do ponto de vista da produção que eles sofreram no álbum antecessor, "And Justice For All" (4º disco, 1988), assim como relatos dos próprios membros da banda.


Também houve tensão entre Hetfield e o baterista Lars Ulrich durante a gravação do "Black Album", mas tudo foi feito a serviço do disco, com Hetfield dizendo em entrevista ao canal VH1: “Foi uma batalha constante entre Lars e eu. Estaríamos discutindo sobre coisas ridículas que não importavam e discutíamos por horas sobre isso. Mas a tensão e a estática criaram essa eletricidade onde estávamos atingindo um novo pico em tudo na nossa banda”.


Além de conseguir seus primeiros grandes sucessos nas rádios, o álbum permaneceu como um dos lançamentos de metal (e no geral) que mais venderam cópias de todos os tempos, geralmente sendo a porta de entrada de todos os aspirantes a fãs do METALLICA ao ouvir canções como "Sad But True", "The Unforgiven", "Nothing Else Matters", "Wherever I May Roam" e "Enter Sandman".



Sim, a banda atenuou seu som, mas isso estava longe de ser uma coisa ruim.


Mesmo que as canções do "Black Album" fossem um pouco menos pesadas, cada música do álbum corresponde a um pedaço do som antigo do METALLICA, caso alguém queira se aprofundar.


Se você gostou da música "Holier Than Thou" do "Black Album", você pode dar uma conferida no material mais pesado deles como a canção "Master of Puppets" (3º disco, "Master of Puppets", 1986), ou se você quiser ficar apenas com as lentinhas como a canção "Nothing Else Matters", você pode voltar e conferir a introdução de músicas como "Fade to Black" (2º disco, "Ride The Lightning", 1984) ou "Welcome Home" (lançada no 3º álbum).


É verdade que a banda acabou indo longe demais ao trabalhar nos álbuns subsequentes ao "Black Album" - "Load" (6º disco, 1996) e "Reload" (7º disco, 1997) - mas o "Black Album" marca o equilíbrio perfeito entre seu lado agressivo e mais suave.


"Holier Than Thou"















































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