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by Brunelson
Nas entranhas de Londres encontra-se a morada das grandes lendas benevolentes da música.
E independente seja nativo ou estrangeiro, Jimi Hendrix era um dos protótipos divinos e um mutante de alta potência de algum tipo nunca considerado para produção em massa.
Hendrix vive por meio do legado musical que suas habilidades ao estilo de Mozart e Beethoven transmitiram ao mundo, e com a sua história documentada em livros, álbuns, entrevistas e documentários, o maior guitarrista que já existiu também recebeu uma homenagem criado em Londres: o Museu Handel & Hendrix.
Dentro dessa recriação da história consta também a coleção de discos de Hendrix, apresentando uma série de clássicos e artistas "desgastados" com o passar do tempo, oferecendo uma visão fascinante não apenas dos seus hábitos de vida, mas também da música que o moveu e inspirou.
Assim, ao ver a sua cópia manchada de sangue na capa do disco "Highway 61 Revisited", você pode ser levado a pensar que a mancha possui algum tipo de qualidade mística. Ainda assim, a verdade é que Hendrix cortou a mão em um copo de vinho quebrado e estava muito ansioso para colocar esse disco de Bob Dylan para tocar e sem se preocupar em limpar o polegar do dedo sujo de sangue.
Em outro lugar, está uma cópia do álbum "Sgt. Peppers Lonely Hearts Club Band" dos BEATLES, que parece tão bem manuseado quanto um novo passaporte.
Em meio à coleção também está outro artista pelo qual os BEATLES e Jimi Hendrix compartilhavam o mesmo amor, que foi a influência psicodélica seminal de Ravi Shankar.
Brian Jones, do ROLLING STONES, presenteou Hendrix com os discos de Ravi Shankar, mostrando as escalas psicodélicas e estruturas musicais que Hendrix iria fazer ecoar no seu trabalho de guitarra.
Não apenas Hendrix e Handel viveram na mesma rua em seu devido tempo, mas Hendrix também era um amante da obra do falecido compositor. Se o fascínio de Hendrix foi ou não alimentado pelo fato dos discos terem sido compostos a apenas alguns metros de onde ele morava, é um mistério perdido no tempo, mas não há dúvida de que a síncope barroca influenciou o seu trabalho de guitarra a partir de então.
Fascinantemente, há também um disco em sua coleção de Richie Havens, que era um amigo íntimo de Hendrix desde quando os dois eram jovens viajantes em meio ao renascimento folk pela cena de New York.
Em suma, esta coleção completa oferece um vislumbre surpreendente da música que inspirou um mestre da guitarra e ajudou a moldar os seus gostos. Em retrospecto, é uma variedade imbuída de miasma místico, talvez alguns caindo na armadilha da passagem do tempo e outros ganhando um ar de mistério depois de décadas.
Confira os discos favoritos de Jimi Hendrix:
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