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by Brunelson
Jimi Hendrix, o ícone, é tão sinônimo de chapação, quanto de sua voz simples e comovente, tom de guitarra característico e aquela apresentação no Woodstock Festival em 1969.
E creio que é relativamente seguro dizer que muitos dos infames momentos de Hendrix não aconteceram sóbrio.
Ironicamente, essas travessuras induzidas por substâncias culminariam com ele seguindo a sua carreira musical.
Em 1961, ingressou no exército, no entanto, essa carreira nas Forças Armadas não duraria muito e apenas 01 ano depois de ingressar, ele seria dispensado.
Hendrix começou a fazer shows como membro de banda de apoio de artistas famosos, garantindo lugar no ISLEY BROTHERS e com a lenda do rock 'n' roll, Little Richard, com quem trabalhou ao longo de 1965.
Avançando no tempo, Hendrix estava agora como membro de apoio de Curtis Knight and The Squires, bem como a sua própria banda, Jimmy James and The Blue Flames. Foi se apresentando com o seu grupo no Cafe Wha no bairro Greenwich Village, New York, onde Hendrix se encontraria pela 1ª vez com Chas Chandler, o ex-baixista do THE ANIMALS e que estava agora trabalhando em outra área do show business, como olheiro, empresário e produtor.
Mesmo assim, isto o levaria a inúmeras situações complicadas e infelizmente, à sua trágica morte com apenas 27 anos de idade em 1970.
No entanto, uma dessas situações também levou Hendrix a ser sequestrado e mantido como refém, sem que o lendário guitarrista nem percebesse disso.
Ele é um ex-membro da máfia e traficante de cocaína. Um condenado que ajudou a liderar a ascensão do Cartel de Drogas de Medellín na década de 80.
O co-autor desse livro de memórias de Roberts, Evan Wright, divulgou que, a princípio, não acreditou na afirmação bizarra de Roberts. No entanto, quanto mais ele foi pesquisando, descobriu que a história era verdadeira.
Roberts é firme em negar que “Jimi Hendrix e eu nunca fomos grandes amigos”, embora ele conte histórias dele e do guitarrista percorrendo em círculos sociais muito próximos enquanto ambos moravam em New York.
Foi em New York que Roberts foi dono de um clube chamado Salvation, que se tornou o ponto de partida dessa história maluca. Em um trecho no livro de memórias, Roberts escreveu: “Eu me envolvi no chamado sequestro de Jimi Hendrix depois que ele foi agarrado por alguns caras no clube Salvation”.
Roberts explicou: “Dois garotos italianos em nosso clube – não da máfia, mas aspirantes a 'espertalhões' – viram Jimi Hendrix procurando por drogas e decidiram: ‘Hey, esse é Jimi Hendrix! Vamos agarrá-lo e ver o que conseguimos em troca'”.
Aparentemente, os dois rapazes italianos atraíram Hendrix para uma casa que ficava fora da cidade, com a promessa de conseguir alguma coisa para ele, mas que na verdade estavam mantendo-o "preso" em troca de um bom resgate.
Para a sorte de Hendrix, Roberts foi notificado do sequestro pelo empresário do clube Salvation: “Precisaram de 02 ou 03 telefonemas para avisarem a mim e ao meu parceiro da máfia, Andy Benfante, para depois obtermos os nomes das pessoas que estavam segurando Jimi naquela casa. Entramos em contato com aqueles caras e deixamos claro: 'Ou vocês deixam Jimi ir embora, ou vocês morrem. Não danifique um fio de cabelo dele'”.
Vale a pena notar que Roberts foi um mafioso conhecido na imprensa e o seu pai era membro da infame La Cosa Nostra.
“Eles deixaram Jimi ir embora”, concluiu Roberts. “E quer saber? A coisa toda durou talvez uns 02 dias... Jimi estava tão chapado que provavelmente nem sabia que já havia sido sequestrado. Andy e eu esperamos mais ou menos 01 semana e fomos atrás daqueles dois caras e demos-lhes uma surra que jamais esqueceriam”.
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