Jimmy Chamberlin: "estávamos loucos e havia drogas", baterista do Smashing Pumpkins sobre os anos 90
by Brunelson
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O baterista e um dos membros fundadores do SMASHING PUMPKINS, Jimmy Chamberlin, foi entrevistado junto com o frontman do grupo, Billy Corgan, e falou sobre o uso de drogas da banda nos anos 90 - em uma nova entrevista para a Upset Magazine.
Seguem alguns trechos dessa entrevista:
“As próprias coisas pelas quais fomos desafiados eram o que as pessoas mais temiam”, disse Jimmy Chamberlin, sobre as críticas que o SMASHING PUMPKINS recebia da mídia nos anos 90, por mesmo ter apresentado a sua própria sonoridade psicodélica e progressiva, ainda era colocado no mesmo pacote do movimento grunge.
“Nós sabíamos o que as pessoas diziam sobre nós, mas simplesmente não dávamos a mínima. Tínhamos pessoas constantemente nos dizendo: ‘Não seja tão barulhento, não seja tão estranho e não irrite os jornalistas’, mas realmente não nos importávamos... Há algo mágico em não se importar se este cenário explodir”.
“Eu me lembro de tocar num festival em 1992, e havia 40 mil pessoas fazendo mosh. Houve essa erupção de energia que é quase indescritível. Foi este tipo de êxtase: 'Graças a Deus, alguém entende que há mais vida do que este mundo que estou sendo apresentado'. Depois de perceber isso, você sente que pode ir até o fim, cara. Megalomania típica, sentimos que podíamos dominar o mundo”.
“Estávamos loucos. Havia drogas, egos, desinformação e aquele período da indústria fonográfica certamente não ajudou ninguém”, disse Chamberlin, que foi demitido da banda em 1996 em uma tentativa de quebrar o vício em heroína, retornando sóbrio em 1999. “Não havia nenhuma gestão emocional acontecendo. Nós fomos deixados por nossa própria conta para lidar com isso, ter sorte ou fazer algo destrutivo. Infelizmente, havia muita destruição acontecendo”.
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