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John Paul Jones: quando o baixista pensou em abandonar o Led Zeppelin

by Brunelson

É difícil imaginar qualquer membro do LED ZEPPELIN não envolvido criativamente no grupo de alguma forma. 


Um punhado de bandas tende a ter magia entre seus companheiros de banda e se alguém no LED ZEPPELIN saísse do grupo, não haveria como substituí-lo adequadamente. Tanto que depois do falecimento do seu baterista em 1980, eles tomaram a difícil decisão de encerrar as atividades.


Durante os primeiros dias de banda, o grupo era conhecido como o híbrido perfeito de um conjunto de músicos de estúdio a um animal cru e selvagem ao vivo. Embora o guitarrista Jimmy Page e o baixista John Paul Jones fossem os maestros técnicos que antes ganhavam a vida como músicos de estúdio, eles também conseguiam distorcer a sua música em direções diferentes e improvisações sempre que subiam aos palcos, aglutinando toda a vivência das ruas que o vocalista Robert Plant e o baterista John Bonham possuíam.


Logo após o lançamento do seu 5º álbum de estúdio, "Houses of The Holy" (1973), Jones percebeu que as multidões estavam ficando muito maiores do que qualquer um da banda poderia lidar. Apesar de tocar para um público incrível desde então com a constante ascensão em escala global do LED ZEPPELIN, as arenas enormes e estádios lotados estavam começando a cobrar seu preço ao membro mais quieto do grupo.


E sendo assim, Jones estava em negociações para deixar a banda, com o intuito de querer retornar ao conforto do estúdio de gravação. Ao relatar sua apreensão com aquela iteração atual do LED ZEPPELIN, Jones disse uma vez em entrevista que nunca pensou que o grupo duraria mais do que alguns anos: "Achei que a banda seria divertida por alguns anos. Eu precisava fazer algo musicalmente livre, divertido e libertador, para então, voltar para uma carreira mais séria no estúdio".


Embora os shows do LED ZEPPELIN acabassem se tornando em um dos maiores espetáculos que o rock já tinha visto, Jones citou a agenda implacável de turnês como uma razão para querer sair daquela vida cansativa na estrada. Dadas as altas demandas de uma grande banda de rock, Jones pensou que seria mais adequado levar uma carreira no estúdio, onde poderia estar perto de sua família, concluindo: "Estávamos todos muito cansados ​​e sob pressão, e isso simplesmente chegou ao auge. Eu não queria prejudicar o grupo, mas também não queria que minha família se desfizesse".


Embora Jones eventualmente tenha expressado suas queixas ao empresário da banda, Peter Grant, após algumas conversas, ele próprio reconheceu que seria melhor manter a banda, para não querer sacrificar seus contratos massivos que tinham para cumprir referente aos seus shows e turnês.

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