Lars Ulrich: as músicas do Metallica que são tão complexas que ele não gosta de tocar nos shows
Ser um componente crucial de uma das bandas de rock mais conhecidas de todos os tempos, tem os seus desafios.
Na realidade, muitas vezes envolve uma luta interna consigo mesmo quando está em performance nos palcos buscando incansavelmente a perfeição e a sincronia com seus colegas de grupo.
E após o lançamento do álbum "St. Anger" do METALLICA (8º disco, 2003), o baterista Lars Ulrich descreveu as dificuldades que ele enfrentou ao terem que tocar nos shows 02 novas músicas desse álbum, situação esta que se tornou uma experiência desagradável para ele.
Ele explicou uma vez em entrevista: “Pra mim, a canção ‘The Unnamed Feeling’ é uma daquelas músicas em que tudo pode escapar facilmente e você com certeza irá estragar a performance. Quero dizer, cada um da banda está fazendo uma coisa diferente e há muitas energias se colidindo, e quando uma delas sai um pouco da linha, a coisa toda meio que se declina. Isso também vale para a canção ‘Dirty Window’".
Ulrich finalizou, dizendo também que as canções do álbum "Death Magnetic" (9º disco, 2008) também são difíceis de tocar ao vivo e explicou o por quê: “Você não pode falar sobre as músicas do álbum 'Death Magnetic' sem citar o disco 'St. Anger', porque aquelas canções também estão todas interligadas de uma certa forma que tornaria a conversa inútil se você não levasse em conta. Tudo faz parte de um quadro maior e acho que sou muito bom em aceitar essa viagem na minha cabeça”.