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by Brunelson

Lars Ulrich: baterista nomeia os álbuns mais subestimados do Metallica


Lars Ulrich, um dos membros fundadores do METALLICA, é um dos bateristas mais caluniados do metal.


Embora ele tenha sido frequentemente acusado de timing ruim e preenchimentos sem brilho, seus fãs fervorosos são rápidos em apontar que, acima do ritmo e da técnica, ele injeta o coração nas músicas apresentando-as ao vivo e em cada álbum de estúdio gravado.

E se tratando de uma longa carreira, é fácil que alguns discos lançados sejam menos lembrados do que outros, como o álbum "St. Anger" (8º disco, 2003), e assim como conhecemos a personalidade de Ulrich, ele sempre foi sincero sobre seus erros e sucessos.

Ao conversar com o site Vulture, ele citou brevemente o álbum "St. Anger" dizendo que foi “um disco polarizador” e que alguns fãs tiveram dificuldades com a sua “brutalidade musical".


Dado que esse disco foi criticado universalmente pela sua mudança de estilo indo mais na onda do new metal e sem solos de guitarra, além do som que ficou gravado a caixa da bateria, a consideração de Ulrich de qual é o álbum mais subestimado do METALLICA pode ter sido uma surpresa para os fãs.

Ulrich disse que foi uma pergunta difícil, explicando o quão duro foi para ele “separar o disco em si do processo, da hora e local de gravação”, no que pareceu ser um aceno às questões pessoais que obscureceram muitas das sessões de gravação do álbum "St. Anger".

Desde a sua infame guerra com o Napster até o seu relacionamento volátil com o frontman James Hetfield, muitas vezes o ambiente emocional em que o METALLICA gravou seus discos ditou a sua qualidade. Como o próprio Ulrich admitiu, cada álbum, para o bem ou para o mal, tinha que “representar a visão do momento”.

Dito isso, 02 álbuns imediatamente vieram à mente de Ulrich como alguns dos seus menores trabalhos: “Se os discos mais subestimados, ou seja, os discos menos apreciados, são 'Load' ou 'Reload', então, eu diria que estou de boa com isso porque acho que são álbuns bastante decentes”.

O baterista concluiu: “Quando ouço músicas de qualquer um desses 02 discos, fico muito feliz com o que ouço. Então, isso significa que, se as nossas outras coisas ficam ao norte desses 02 álbuns, então, é um bom 'bar' para se estar e estou de bem com isso. Mas se você tiver que rotular todos os nossos discos com uma frase de efeito, eu diria que o álbum 'And Justice For All' é o disco sem baixo (instrumento). O álbum 'St. Anger' é o disco sem a caixa da bateria, mas mesmo assim com todas essas coisas, estou muito bem com tudo isso”.

Ele terminou com uma nota positiva, dando a sua resposta repetitiva e verdadeira sempre que os fãs do METALLICA perguntam qual é o seu álbum favorito da banda: "O próximo. Se eu não estou mais animado com o próximo disco, qual o sentido de fazê-lo?”


"Until it Sleeps" (6º disco, "Load", 1996)


"The Unforgiven II" (7º disco, "Reload", 1997)
































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