Lars Ulrich: o baterista que ele disse que "queria desistir depois de vê-lo tocar"
Ser membro de uma banda de rock nem sempre é tudo alegria e diversão.
Mesmo que para um músico possa ser fácil dedicar horas e horas a um instrumento 07 dias por semana - o que poderia ser equiparado a uma carga horária normal ou mais de um trabalho diário - a quantidade de tempo que se leva para ir de uma turnê a outra em viagens e entregar com a mesma intensidade de si e técnica todas as noites nos shows, exige uma façanha de força sobre humana que para quem está de fora pode ser que não perceba isso.
E embora o baterista do METALLICA, Lars Ulrich, possa nunca ter afirmado ser um dos melhores em sua área, ele admitiu uma vez em entrevista que assistir ao vivo o baterista Jon Theodore o fez querer largar as baquetas da bateria.
Depois de se dissolverem em um grupo anterior, Omar Rodriguez Lopez e Cedric Bixler Zavala levariam suas visões progressivas para uma nova banda, THE MARS VOLTA, apresentando o estilo de bateria de Jon Theodore. Fora seus incríveis feitos melódicos que ficaram gravados em seus álbuns de estúdio, Theodore também possui o poder de derreter o cérebro do público, como se estivesse dando uma surra quando ele está atuando como baterista e atual membro do QUEENS OF THE STONE AGE.
Entrando no QUEENS OF THE STONE AGE em 2013, Theodore já participou da gravação de 03 álbuns de estúdio e se tornou no baterista que mais gravou discos com o grupo - sendo o 5º a passar pela banda.
Ao falar sobre artistas que lhe chamou musicalmente a atenção nos últimos tempos, Ulrich disse que Theodore estava além de tudo o que ele já tinha visto, concluindo: “Jon Theodore é o melhor baterista que já vi em 10 anos. Ele toca com fogo, energia e o peso de alguém como Phil Taylor do MOTORHEAD e Elvin Jones (jazz). Sabe, eu queria desistir de tocar bateria depois que vi ele tocando em um show, tipo: ‘Porra, não estou conseguindo seguir musicalmente esse fdp’”.
Confira a performance do QUEENS OF THE STONE AGE no Lollapalooza Festival Brasil em 2013, apresentando a clássica música, "A Song For The Dead" (3º disco, "Songs For The Deaf", 2002), com Jon Theodore na bateria:
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