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by Brunelson
Não existem muitas sequências de álbuns clássicos que possam atingir as alturas da forma que o LED ZEPPELIN alcançou.
E embora não haja pontos baixos em sua discografia, uma de suas músicas que seria apresentada constantemente nos shows poderia ter sido totalmente descartada se não agissem de forma diferente.
Entre a era dos discos autointitulados do grupo, o álbum "Led Zeppelin III" (3º disco, 1970) tende a ser o mais diferenciado entre eles. Apresentando instrumentos predominantemente acústicos, o guitarrista Jimmy Page já era conhecido por se entregar tanto ao lado pesado quanto ao lado mais calmo em sua forma de tocar música.
E ao grava-la no estúdio, a banda teve um problema técnico quando o seu gravador quase falhou ao sequenciar a faixa no disco.
Colocada na ordem depois da música "Friends", a fita master original tinha uma dobra e não tocava corretamente quando colocada no gravador. Para compensar, a banda teve que perder parte da introdução da canção, usando os acordes finais da seção de cordas da canção "Friends" para compensar o erro - caso contrário, foi discutida a ideia em deixar a música "Celebration Day" de fora do álbum.
Mesmo que um dos elementos de destaque da música "Celebration Day" venha dos riffs de Page, a força principal da canção é a cortesia do baterista John Bonham. Já tendo se mostrado como um dos melhores bateristas que já existiram no planeta Terra fazendo o solo matador de bateria para a música instrumental "Moby Dick" (2º disco, "Led Zeppelin II", 1969), Bonham brinca com o ritmo em vários pontos na canção "Celebration Day", parecendo fácil para ele como uma brincadeira de criança.
E foi esse tipo de poder que fez a banda aumentar a sua abordagem tradicional de volume, com o vocalista Robert Plant lembrando em entrevista para a revista Guitar World: “Além de ser um dos melhores bateristas que já ouvi, ele também era um dos mais barulhentos. Bonham foi a razão pela qual tivemos que começar a comprar amplificadores maiores e de maior potência”.
Embora o grupo estivesse testando e experimentando cada elemento do seu som nesse 3º álbum, Page iria para coisas maiores quando foram gravar o seu 4º álbum de estúdio, "Led Zeppelin IV" (1971). Procurando provar que os críticos estavam errados sobre o 3º disco da banda por causa de sua abordagem mais acústica e experimental, o 4º álbum do LED ZEPPELIN chegou com pouco alarde (sem nenhum título ou nome da banda na capa, o que a gravadora na época chamou essa atitude de "suicídio comercial") e se tornou um dos maiores e melhores discos que o LED ZEPPELIN gravou, apresentando novamente mais músicas clássicas como "Stairway to Heaven", "Rock and Roll", "Going to California" e "Black Dog".
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