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by Brunelson
No processo, ele empurrou o baixo para frente dos palcos e orgulhosamente desafiou a noção de que o baixo estaria na função apenas para adicionar algum ritmo ao fundo. Ao longo de sua carreira, ele subiu ao palco como um império auditivo e saqueador, fazendo as suas 04 cordas do baixo ressoarem como cascos se batendo.
No entanto, se era o poder que tipificava a maneira de tocar baixo de Lemmy, então, era a destreza que ele procurava nos outros que acobertava a sua áurea e isso fica claro em seus elogios a John Entwistle, baixista do THE WHO.
De acordo com Lemmy, Entwistle tinha tudo: poder, bravura e habilidade absoluta. É essa trindade que o separa como um baixista mais floreado do que os outros, o qual Lemmy o coloca no topo do ranking. Assim como nessa entrevista concedida ao site Revolver em 2002: “Eu amo John Entwistle, baixista do THE WHO. Foi o melhor baixista que eu já vi tocar, John Entwistle! McCartney é o 2º. Ele continua cedendo ao covarde que há nele, mas é um ótimo baixista também”.
E para Lemmy, ele opina que todos os melhores baixistas nasceram com um senso de ritmo inerente: “Basicamente, eu nasci para tocar baixo (risos). Eu era um guitarrista medíocre, não sabia tocar solos nem se fosse para salvar a minha vida, mas eu era um grande guitarrista base. Eu tenho uma sensação de ritmo, então, provavelmente é daí que vem”, disse Lemmy, agora para a revista Guitar World em sua última entrevista.
Até o próprio Pete Townshend, guitarrista do THE WHO, falou uma vez sobre o seu baixista: “Não havia nada que eu pudesse tocar que John Entwistle não pudesse replicar imediatamente. Sabe, sempre achei isso desanimador”.
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