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by Brunelson

Metallica: "falar mal da bateria de Lars Ulrich virou esporte nacional para alguns", disse produtor da banda dos anos 80


Flemming Rasmussen, produtor dos álbuns clássicos do METALLICA da década de 80, "Ride The Lightning" (2º disco, 1984), "Master of Puppets" (3º disco, 1986) e "And Justice For All" (4º disco, 1988), recentemente compartilhou seus pensamentos sobre o criticado álbum da banda, “St. Anger” (8º disco, 2003), e sobre o baterista Lars Ulrich.


Em relação ao álbum "St. Anger", Rasmussen revelou uma visão complexa. Por vezes, ele apreciou a abordagem ousada e inovadora que o grupo adotou para esse disco, enxergando como um afastamento do seu estilo habitual. No entanto, há momentos durante sua audição em que ele acha a sonoridade desse álbum áspera e inacabada, mais parecida como uma gravação demo do que um álbum polido.


“Cada vez que vou escutar esse disco, eu digo: 'Foda-se, isso é muito bom'", disse o produtor para o site Ultimate Guitar. "Eles ousaram fazer algo novo e não apenas o que sempre fizeram, mas então, em certos momentos eu chego a pensar: 'Parece a pior gravação demo que já ouvi', então, é mais ou menos assim que eu vejo esse álbum".


O produtor continuou: "Às vezes eu paro de escutar esse disco nos primeiros 10 segundos, mas outras vezes eu o escuto até o fim... Sabe, esse álbum é muito exigente de se ouvir, porque este som que eles capturaram pode ficar muito irritante em algum momento, certo?"


Ao ouvir pela 1ª vez como tinha ficado gravado o som da caixa da bateria no disco "St. Anger", Rasmussen admitiu que não gostou. Ele achou excessivamente alta e não agradou ao seu gosto pessoal, o que foi diferente dos sons nítidos e controlados em que ele havia trabalhado nos álbuns que produziu do METALLICA na década de 80.


"Eu odiei aquele som de bateria", disse Rasmussen sobre o disco "St. Anger". “É provavelmente uma daquelas coisas que foram gravadas muito altas e que, você sabe, se você quer que seja gravado em um volume alto, é desse jeito que você faz mesmo, mas eu não gostei".


Em relação ao baterista da banda, Lars Ulrich, Rasmussen reconheceu as opiniões divergentes que caem sobre ele. Embora alguns críticos possam não classificar Ulrich como um dos melhores bateristas do mundo, Rasmussen enfatizou o seu papel crucial dentro do METALLICA. Ele notou o crescimento e melhoria de Ulrich ao longo da carreira, tanto musicalmente quanto tecnicamente, apontando o quão essencial Ulrich tem sido para a evolução musical e para o sucesso do METALLICA.


O produtor finalizou: "As pessoas podem odiá-lo o quanto quiserem, pois falar mal dele tornou-se um esporte nacional para alguns... Sim, ele não é o melhor baterista do mundo, mas para o METALLICA ele é. Lars Ulrich evoluiu e está cada vez melhor, tipo, a melhora realmente aconteceu com ele e se analisarmos desse ponto aqui até hoje, houve um enorme desenvolvimento durante sua carreira. Musicalmente e tecnicamente, ele é muito, mas muito bom baterista".






"St. Anger"


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