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by Brunelson

Metallica: "não queremos ser uma banda de legado que só toca seus maiores sucessos"

"METALLICA não quer ser uma banda de legado que só toca seus maiores sucessos”, disse o frontman do grupo, James Hetfield. "Sabemos que as pessoas querem ouvir o 'melhor de', mas você tem que desafiá-las a ouvir algumas das músicas novas também".


Falando no podcast The Metallica Report, Hetfield falou sobre a experiência de tocar em sua atual turnê mundial - que é um recorde em sua história, na estrada desde abril de 2023 divulgando seu último disco e até agora já se apresentaram para mais de 03 milhões de fãs em todo o planeta: “Acho que é a confiança pelo fato de que o nosso último álbum, ‘72 Seasons‘, foi bem recebido e algumas das novas músicas que estamos tocando ao vivo funcionam mesmo e se encaixam perfeitamente em todo o catálogo da banda e de todos os álbuns que já lançamos".


“Não temos medo disso, mas também não estamos exagerando. Sabemos que as pessoas querem ouvir o ‘melhor de’, mas você tem que desafiá-las a ouvir algumas das músicas novas também, porque certamente não queremos ser uma banda de legado que apenas toca seus maiores sucessos e pronto”.


Ele continuou dizendo que estar no palco e ter a confiança de saber que “erros são parte do show” também desempenhou um papel importante em sua definição: “Isso é parte do que falamos uns para os outros antes de subirmos ao palco: ‘Hey, todos os erros são livres’. E não é um erro. Sério, essa palavra é meio ridícula de certa forma. É só uma maneira única de tocar aquela canção naquela noite. Todo mundo consegue aproveitar o que quer que aconteça quando acontece o momento e francamente, acho que é um desafio para todos”.


O itinerário de 2025 dará continuidade ao desafio do METALLICA, onde eles já disseram que irão apresentar um setlist de músicas diferentes em cada show.


Mas antes de finalizar, Hetfield explicou que erros cometidos ao vivo: “Podem ser devastadores para outras bandas, mas não para nós. Para nós, é apenas: ‘Ok. Nós estragamos tudo. Vamos começar de novo’, ou, ‘Hey, não vamos parar e continuar daqui mesmo’. Houve momentos em que eu não toquei uma seção inteira no meio de uma música, e quando chegamos no final dela, eu falei ao público: 'Meu Deus, eu esqueci de tocar essa parte aqui'. Sabe, há uma liberdade lá em cima que os fãs permitem, há uma graça que eles nos permitem nós sermos seres humanos, então, há uma confiança para você subir lá e fazer seu melhor, porque você sabe que é de coração”.


"If Darkness Had a Son" (11º disco, "72 Seasons", 2023)


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