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by Brunelson
E o impacto de Young foi tão significativo que a sua influência vai muito além da música.
Mas no âmbito musical, uma de suas influências veio no disco ao vivo, "Rust Never Sleeps" (1979), que forneceu a base para muitas bandas dos anos 90. Esse disco foi significativo na cultura popular e uma música em particular perdura mais do que qualquer outra.
A parte da letra onde diz: “É melhor queimar do que desaparecer”, perdurou.
Essa frase se tornou mais sinônimo do que qualquer outra para lembramos de Neil Young. A letra era tão polarizadora que até John Lennon opinou sobre isso. Em uma entrevista de 1980 para a revista Playboy, Lennon foi questionado sobre o punk rock e o seu sentimento niilista, dizendo: “Eu odeio isso... É melhor desaparecer como um velho soldado do que queimar, mas se ele esta falando sobre queimar como Sid Vicious, esqueça”.
Dado que muitos que foram galvanizados pelo punk rock, essas bandas a artistas citam bastante Neil Young como uma influência crítica. E o fato de que ele inspirou legiões de adolescentes com essa linha, não seria surpresa descobrir que Young tinha muito a dizer sobre o movimento punk. Famosamente, ele até citou o nome de Johnny Rotten nessa música.
Em uma entrevista para uma rádio de Los Angeles, Young havia dito: “Quando você olha para as bandas antigas, elas não são tão engraçadas. As pessoas querem se divertir e é por isso que o punk rock é tão bom e saudável. Pessoas que zombam da cena do rock mainstream como os RAMONES, são muito mais vitais para os meus ouvidos do que o que vem acontecendo nos últimos 04 ou 05 anos”.
Com toda a honestidade, Neil Young era um punk muito antes do punk rock aparecer. Ele continuou a insistir até o presente com a sua guerra contra o Spotify e a precária qualidade de som que alguns portais na internet oferecem.
A afinidade de Young com o punk levanta a velha questão: os hippies eram os pré-punks?
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