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by Brunelson

Pat Smear: guitarrista cita a sua sessão de gravação mais estranha com o Foo Fighters


É parte integrante da experiência do FOO FIGHTERS gravar de maneiras estranhas e em lugares atípicos.

Dave Grohl já declarou em entrevistas o seu desejo de tornar cada álbum da banda diferente, mudando frequentemente de estúdio de gravação e locações de um lugar para outro para manter as coisas refrescantes.


E enquanto Grohl geralmente lidera o ataque nesses casos, o resto da banda tende a seguir onde ele os levam.


Para começar, o disco homônimo de estreia de 1995 foi Dave Grohl que gravou todos os instrumentos sozinho. Para o 3º e 4º álbum de estúdio, "There is Nothing Left to Lose" (1999) e "One By One" (2002), eles gravaram no porão na casa de Grohl na Virginia. Para o 5º disco, "In Your Honor" (2005), ele resolveu gravar um álbum duplo, com 01 disco só de música rock elétrica e o outro disco só com canções acústicas. No 7º álbum, "Wasting Light" (2011), o mesmo foi gravado na garagem de Grohl à moda antiga, de forma analógica e com rolos de fita. E pulando para o 10º disco da banda, "Medicine at Midnight" (2021), eles resolveram grava-lo em uma mansão abandonada e assombrada localizada na cidade de Los Angeles.



Voltando um pouco para o álbum "Sonic Highways" (8º disco, 2014), Grohl tinha levado o grupo em uma viagem pelos EUA para algumas das maiores cidades musicais do país. Músicas diferentes foram gravadas em estúdios de New York, New Orleans, Austin, na capital Washington e outras.

E para o guitarrista original da banda, Pat Smear, a sessão de gravação em New Orleans foi estranha de se lidar.

“O Preservation Hall, que é um prédio de centenas de anos, é apenas uma sala muito pequena que tem sido muitas coisas diferentes ao longo dos anos, tipo, eu nem consigo descrevê-lo de tão louco que é”, disse Smear para a revista Rolling Stone Australia em 2014. “Eles normalmente nem deixam instrumentos elétricos serem tocados lá, pois há apenas 01 banda de jazz tradicional tocando o jazz tradicional de New Orleans. É como entrar numa sala particular de alguém e pra mim, no final das contas, foi mais emocionante do que desconfortável”.

Ainda assim, essa não seria a experiência de gravação mais estranha que Smear já teve com o FOO FIGHTERS.

Após a gravação do 2º álbum de estúdio em 1997, "The Colour and The Shape", Smear deixaria a banda alegando esgotamento. Ele voltaria a se apresentar com o grupo como membro da turnê acústica em 2006, mas não seria oficialmente reintegrado até o álbum "Wasting Light" de 2011. Para o álbum anterior, "Echoes, Silence, Patience & Grace" (6º disco, 2007), Smear apareceria apenas em 01 única música como convidado especial, que foi "Let it Die", dentre algumas que ele tinha sido chamado para gravar junto.


“A experiência de gravação mais estranha que eu tive com o FOO FIGHTERS foi no álbum 'Echoes, Silence, Patience & Grace', onde apenas toquei em algumas músicas. Eu não fazia parte das canções, era apenas eu entrando no estúdio e tocando em uma música que já tinha sido escrita”, disse Smear. “Isso é um pouco estranho, porque adoramos nos encontrar para ensaiarmos juntos e trabalhar nas canções, pois dessa forma as coisas não ficam nada difíceis para nós”.

Durante as turnês do disco "Echoes, Silence, Patience & Grace", Smear fazia parte da banda "estendida" do FOO FIGHTERS, que incluía o tecladista Rami Jaffee e o percussionista Drew Hester. Ele se apresentava em uma pequena seleção de músicas nos shows, mas fora isso ainda não era considerado um membro oficial do grupo.


O status oficial e o retorno em tempo integral de Smear ao FOO FIGHTERS seria alterado em 2011, com Jaffee também se tornando um membro em tempo integral em 2017.


"Let it Die"


























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