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by Brunelson
O guitarrista do R.E.M, Peter Buck, foi entrevistado pela revista Classic Rock e refletiu sobre o notável sucesso que a sua banda alavancou nos anos 90 e que “tirou um pouco do prazer” de estar na banda.
R.E.M. encerrou as suas atividades em 2011, com Buck dizendo na entrevista: “Quando a banda ficou muito grande, não sei se alguém realmente gostou disso”.
Ele continuou: “Quando as coisas não musicais se tornaram tão intensas, isso tirou um pouco do meu prazer de estar no grupo. São apenas as coisas em que você meio que acorda e pensa: ‘Deus, eu realmente não quero tirar uma foto minha hoje. Eu realmente não quero fingir ser um ator em algum videoclipe onde não posso atuar'".
“Adorei tocar no Glastonbury Festival, se apresentar para muitas pessoas e vender vários milhões de discos”, continuou Buck, “mas esse nunca foi o motivo pelo qual fiz isto e quando chegamos ao ponto em que decidimos que era o fim da banda, parecia para todos uma ótima experiência compartilhada na época e eu não mudaria nada do que fizemos... Mas eu não vou voltar a fazer isso mais”.
O guitarrista foi questionado sobre o benefício de uma visão retrospectiva sobre a última década em que a banda esteve ativa e se eles se separaram na hora certa.
“Eu acho que sim”, respondeu Buck. “Os dois últimos álbuns do R.E.M, 'Accelerate' (14º disco, 2008) e 'Collapse Into Now' (15º disco, 2011), foram realmente fortes para nós e gostamos, mas eu senti que não importava o quão bom fosse o nosso último álbum, não era mais o nosso momento. Isso é justo e eu entendo... E tivemos sorte, sabe? Na última turnê que fizemos, ainda estávamos nos apresentando para um grande número de pessoas, tipo, íamos para a América do Sul e era como ser membro dos BEATLES, quando todos sentiram que sim, este era um bom ponto para pararmos com a banda”.
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