Pink Floyd: a confluência perfeita do filme "O Mágico de Oz" com o disco "The Dark Side of The Moon"
by Brunelson
11 de set. de 2022
Algumas lendas do rock 'n' roll se tornam lendas antes mesmo que os seus discos saiam de cena - às vezes, nunca sai do status de evidência.
PINK FLOYD, dada a sua posição como pioneiros do rock progressivo e gigantes do gênero, geralmente estão nessa análise e esse é certamente o caso a considerar para a confluência de vídeo e áudio entre o filme chamado "O Mágico de Oz" e o álbum do PINK FLOYD, "The Dark Side of The Moon", gerando assim a simbiose chamada "The Dark Side of The Rainbow".
Existem muitas lendas ligadas ao PINK FLOYD. Quando você passou grande parte de sua carreira deliberando em direção ao fantástico e ao espírito livre, você é obrigado a reunir alguns mistérios à medida que avança.
Aqui, uma dessas lendas aborda outro pilar da cultura popular, o filme "O Mágico de Oz".
A teoria é que se você colocar para tocar o álbum "The Dark Side of The Moon" (8º disco, 1973) na hora exata quando o leão da MGM Productions ruge no início do filme de 1939, o disco será perfeitamente sincronizado e o filme refletirá os sentimentos das músicas e vice-versa.
Não se sabe quem realmente sincronizou ambos pela primeira vez, pois gostamos de pensar que foi um milagre musical que aconteceu, mas foi o jornalista Charles Savage quem primeiro trouxe o casamento das duas artes à atenção do público.
Em um artigo para o Fort Wayne Journal Gazette em 1995, Savage disse ao mundo que essa confluência existia e nos deu o primeiro gostinho de "The Dark Side of The Rainbow".
Há uma série de momentos que funcionam sem esforço nenhum um com o outro. Seja Dorothy começando a correr atrás da linha da música "Time" que diz "ninguém lhe disse para onde correr", ou quando David Gilmour canta a letra "home, home again" como parte da canção "Breathe" com a cartomante aconselhando Dorothy a retornar ao Kansas.
E as coincidências não param por aí...
Quando a música "Brain Damage" começa, Dorothy conhece o Espantalho e ele começa a cantar "if only I had a brain", dançando ao longo da estrada enquanto Roger Waters canta "got to keep the loonies on the path".
Mas as partes mais estranhas ainda estão por vir...
A canção "The Great Gig in The Sky" começa a "girar" quando o tornado atinge Dorothy. Além do mais, quando ela abre a porta para o sonho Technicolor da Munchkinland - que seria o 2º ato do filme - o lado-b do vinil começa e a música "Money" faz a trilha sonora dos eventos sem esforço. O crescendo final vem quando os batimentos cardíacos finais de "The Dark Side of The Moon" soam, com Dorothy colocando o ouvido no peito do Homem de Lata.
Desde então, a história se espalhou como um incêndio e você teria dificuldade em encontrar um fã do PINK FLOYD que não tenha pelo menos dado uma olhadinha...
O engenheiro de som do álbum "The Dark Side of The Moon", Alan Parsons, tem sido frequentemente questionado se o disco foi deliberadamente alinhado ao filme, algo que ele nega: “Simplesmente não havia mecânica para fazer isso e não tínhamos como reproduzir fitas de vídeo na sala. Eu não acho que o vídeo-cassete tenha surgido em 1972, não é?"
Escusado será dizer que isso não impediu que surgissem muitas teorias sobre as semelhanças entre as duas obras de arte.
Até o baterista do PINK FLOYD, Nick Mason, foi questionado sobre isso: “É um completo absurdo... Não tem nada a ver com 'O Mágico de Oz'", Mason falou, antes de ironizar. "Na verdade, foi tudo baseado no filme 'A Noviça Rebelde'”.
Tudo bem, mas sugerimos que você se sente, relaxe e tenha uma das experiências de rock mais estranhas de sua vida assistindo "The Dark Side of The Rainbow" que separamos para você logo abaixo, o que é absolutamente genial:
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