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by Brunelson
Apesar de todo o seu brilho musical, um elemento que tornou o PINK FLOYD tão essencial durante o seu auge foi a sua compreensão sobre assuntos humanos vitais.
Quando os seus supostos colegas do gênero rock progressivo estavam escrevendo viagens fantásticas para a ficção científica e outras bandas proeminentes estavam se tornando profundamente arraigadas em noções sobre drogas e festas, o PINK FLOYD continuava a refinar a sua arte.
Em relação ao tema mórbido, uma das melhores exposições lançadas no disco "The Dark Side of The Moon", a música "The Great Gig in The Sky", aborda esse tema com entusiasmo expressionista. Escrita pelo tecladista Richard Wright, a canção é sobre o arco natural da vida, que gradualmente caminha para a morte física do corpo. Isso explica a intensidade na 1ª parte da música, onde o protagonista enfatiza logo de cara o assunto.
Ele havia dito: “Pra mim, uma das pressões de estar na banda era esse medo constante de morrer por causa de todas as viagens que fazíamos em aviões e nas rodovias pelos EUA e Europa”.
Curiosamente, a música "The Great Gig in The Sky" tinha títulos provisórios que mais se enquadravam ao tema quando a banda a estava gravando no estúdio, chegando a ser intitulada como “The Religious Section" e “The Mortality”. Notoriamente, a versão final apresenta os vocais lamentosos da cantora Clare Torry, cuja performance é um dos aspectos mais atemporais de todo o disco.
Porém, em seu início, a canção era simplesmente uma sequência de piano composta por Wright e que ninguém sabia como abordar. Então, à medida que o álbum foi lentamente se formando, esta canção se transformou em uma peça completa, com o vocalista/guitarrista, David Gilmour, adicionando a sua guitarra slide e Torry finalizando com os seus vocais apaixonados.
Em outra entrevista, Wright havia dito para a revista Uncut em 2003: “Eu fui embora um dia do estúdio e criei esta peça, onde todos gostaram da sequência de acordes no piano. Era uma questão de: ‘O que iremos fazer com isso?’ Foi quando decidimos contratar alguém para cantar. Clare Torry entrou no estúdio e pensou que iríamos dar a ela a linha principal e as letras para ela cantar, mas apenas lhe dissemos: ‘Basta cantar do seu jeito’. Ela havia ficado apavorada e nos disse: ‘Eu não sei o que fazer’".
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