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Pink Floyd: as músicas que contam com o vocal do baterista Nick Mason

by Brunelson

Ecletismo e curiosidade são 02 dos atributos mais vitais no jogo musical e o PINK FLOYD teve a sorte de ter ambos aos montes. 


De começos psicodélicos e interestelares nos anos 60 sob a liderança do seu vocalista/guitarrista/compositor original, Syd Barrett, o PINK FLOYD abordaria a década de 70 com novos esforços concentrados para empurrar as paredes pré-determinadas da tradição musical. Seu "desrespeito" em não querer criar hinos para as rádios e singles curtos com sensibilidades pop, logo os colocaram como um dos grandes do rock progressivo e psicodélico.


Curiosamente, durante toda a existência do PINK FLOYD, o baterista Nick Mason foi o único membro constante do grupo. Após a chegada de David Gilmour para aos poucos ir substituindo Barrett, sabemos que Roger Waters (vocalista/baixista) dispensaria o tecladista Richard Wright durante as intensas sessões de gravação do álbum "The Wall" (11º disco, 1979). E embora Wright tenha retornado posteriormente tecnicamente como um músico de estúdio, Waters deixaria a banda após o lançamento do álbum "The Final Cut" (12º disco, 1983), deixando o trio restante da formação clássica para continuar a carreira do PINK FLOYD dali em diante.


Ao longo de 15 álbuns de estúdio, além de discos ao vivo e coletâneas, Mason permaneceu como o mastro robusto e a espinha dorsal rítmica do PINK FLOYD durante toda a carreira. Como a maioria dos bateristas, ele também contribuiria em outras áreas das operações de gravação da banda para os seus álbuns de estúdio, aparecendo nos créditos de composição conjunta em um punhado de canções clássicas do PINK FLOYD que surgiram durante um esforço coletivo.


Mas no início do álbum "The Dark Side of The Moon" (8º disco, 1973), a canção "Breathe" é introduzida por uma breve peça instrumental chamada "Speak to Me", que é creditada somente a Mason nas capas originais do disco. Ao longo das décadas, alguns fãs sugeriram que essa faixa era na verdade o fruto de um esforço de toda a banda e creditando-a ao baterista Nick Mason. Hoje, em alguns sites de streaming, o nome de Waters aparece ao lado do de Mason nos créditos, trazendo essa velha conversa de volta à tona.


Em uma entrevista de 2024, Mason falou sobre seu crédito na composição da faixa "Speak to Me". Ele confirmou de uma vez por todas que, para sua memória, a música era sua composição solo. Depois de alegar que ele “não tinha percebido” que Waters agora tinha um crédito na faixa, Mason afirmou: “Eu teria dito que fiz isso sozinho, mas não vou começar uma guerra com Roger”.


Fora de suas funções de percussão, Mason também fez algumas contribuições vocais para o catálogo do PINK FLOYD.


Temos a estranha harmonia com uma performance principal na raridade inicial da banda, a música "Scream Thy Last Scream" - que estava planejada para ser o próximo single do grupo depois de "See Emily Play" de 1967 - que só ganharia seu lançamento oficial em uma coletânea do PINK FLOYD lançada em 2016.


Já a 1ª aparição vocal de Mason em um disco da banda foi na canção "Corporal Clegg", lançada no 2º álbum do grupo, "A Saucerful of Secrets" (1968). Junto com os vocais de Gilmour e Wright, sua voz soa dura e expressando de forma maníaca seus versos.


Mais tarde, Mason entregaria uma única linha na abertura no álbum "Meddle" (6º disco, 1971), na canção "One of These Days". A música é principalmente instrumental com seu ritmo intenso, mas logo após a marca dos 03 minutos de duração, o vocal modificado de Mason grita: “Em um desses dias, vou cortar você em pedacinhos!” 


E finalmente, a voz de Mason surgiria novamente 16 anos depois na peça instrumental, "Signs of Life" (13º disco, "A Momentary Lapse of Reason", 1987), onde ele dá voz a uma passagem abafada de palavras faladas.


"Scream Thy Last Scream"


"Corporal Clegg"


"One of These Days"


"Signs of Life"

















































































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