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by Brunelson
Em 1971, o PINK FLOYD nos presentou com a sua impressionante e enigmática apresentação no coliseu vazio na antiga cidade caída de Pompéia na Itália.
A banda lançou um filme-concerto com o mesmo modus operandi que eles aplicavam a tudo. Eles se recusaram a fazer o que todos os outros artistas estavam fazendo e trilharam um caminho que assustaria os seus contemporâneos. Ir contra a corrente é o que eles fizeram de melhor, mas fazer um show em Pompéia foi considerado radical pelos padrões do PINK FLOYD.
A ideia de se apresentar em Pompeia partiu do jovem e ambicioso diretor francês, Adrian Maben. Ele era um fã obsessivo do trabalho do PINK FLOYD e originalmente lançou um documentário que misturaria a música da banda com pinturas e arquiteturas da cidade, o que compreensivelmente foi rejeitado pela sua administração.
Durante o verão de 1971, ele viajou pela Itália e se deparou com Pompéia. A partir do momento em que os seus olhos captaram a majestade da cidade antiga avassalada no passado por um vulcão, ele sabia que aquele era o cenário perfeito para uma performance cinematográfica do grupo de rock progressivo chamado PINK FLOYD.
“Foi o silêncio, foi a noite... Era assustador e esse é o lugar onde o PINK FLOYD deveria estar”, Maben falou mais tarde para a revista Classic Rock. “Achei a música deles fantástica e diferente em comparação com os outros grupos da época, tipo, você tinha todos os pequenos sussurros, os ruídos e os gritos... Era um mundo diferente e esse mundo diferente era absolutamente fascinante”.
Ele conversou com Ugo Carputi, professor de história antiga da Universidade de Nápoles que de alguma forma convenceu Haroun Tazieff, o responsável que controlava o terreno de Pompéia, a dar permissão ao PINK FLOYD.
Eles finalmente chegaram a um acordo e Tazieff deu sinal verde às filmagens depois que Carputi prometeu que não haveria fãs presentes. A falta de fãs acabou sendo um golpe de mestre e separou o documentário "Live At Pompeii" de qualquer outro filme-concerto.
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