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  • by Brunelson

Pink Floyd: qual a música mais curta e mais longa da banda?


Foi uma parte natural da progressão do PINK FLOYD criar músicas que aumentassem de alcance. 


Embora a odisseia de quase 10 minutos de duração na música "Interstellar Overdrive" lançada logo de cara em seu álbum de estreia, "The Piper at The Gates of Dawn" (1967), tenha sido um sinal do que estaria por vir, não tenho certeza se alguém poderia ter previsto o quão expansiva e refinada seriam a evolução de suas paletas sonoras.


No decorrer de sua carreira, o PINK FLOYD atingiria alturas tão fantásticas que produziriam choque e admiração para fãs de longa data que testemunharam sua metamorfose desde o início. Na década de ouro do grupo nos anos 70, em sua maioria suas canções eram agora viagens estendidas às psiques complexas do ser humano, abordando assuntos pertinentes como a vida, morte e saúde mental, temas ressonantes que estavam muito longe da psicodelia lúdica de seus primeiros anos.


Músicas como "Us and Them" (8º disco, "The Dark Side of The Moon", 1973), "Shine on You Crazy Diamond" (9º disco, "Wish You Were Here", 1975) e "Dogs" (10º disco, "Animals", 1977), seriam consideradas destaques de sua obra, com o quarteto levando o ouvinte em jornadas sensoriais intensamente vívidas. Durante essa temporada, eles cristalizariam a forma em criar um álbum conceitual, unindo cada canção em uma massa mais substancial, onde a sonoridade e os temas trabalhariam em conjunto para contar uma história com mais consequências do que uma única música poderia fazer.


Embora o grupo seja conhecido por canções prolongadas, a carreira do PINK FLOYD também está repleta de esforços muito breves que compõem a maior complexidade dos seus discos, mesmo aqueles que não são necessariamente álbuns conceituais. 


E ironicamente, a faixa mais curta de sua extensa obra é “Stop”, do álbum conceitual muitas vezes considerado o melhor de todos, "The Wall" (11º disco, 1979).


Sendo a música mais curta a aparecer em um álbum do PINK FLOYD, essa conjuntura de 30 segundos faz a transição do canto enlouquecido no final da canção anterior, "Waiting For The Worms", para a penúltima música do álbum, "The Trial". Aqui encontramos o protagonista da história, o cansado rockstar chamado Pink, que caiu nas profundezas do fascismo, cansando-se de sua vida como ditador e com suas alucinações ilusórias acabando. Ele investiga profundamente suas memórias e sua vida, e se coloca em julgamento abordando o que ele fez para que se tornasse tão grotesco.


E qual é a música mais longa do PINK FLOYD?


Embora o grupo tenha muitas canções longas e obras extensas divididas em partes, apenas uma leva a coroa como a mais extensa. 


A primeira que vem à mente nessa área é a abertura gigantesca da faixa-título do álbum "Atom Heart Mother" (5º disco, 1970), que dura 23 minutos e 44 segundos, tornando-se a peça de estúdio mais longa da banda sem cortes. Porém, por ser tecnicamente uma obra composta por 06 partes, não se qualifica como uma música única.


A canção mais longa do PINK FLOYD é o destaque do álbum "Meddle" (6º disco, 1971), a música "Echoes". Com duração de 23 minutos e 30 segundos, é apenas um pouco mais curta que a canção “Atom Heart Mother”, mas se qualifica como a faixa única mais extensa da banda. 


Poderia ter sido muito diferente com a música "Shine on You Crazy Diamond", que inicialmente foi concebida como uma canção de 25 minutos e 57 segundos, antes de decidirem dividi-la em 02 partes.


“Stop”


"Echoes"

































































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