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by Brunelson

Pink Floyd: qual o álbum da banda preferido de David Gilmour e Richard Wright?


PINK FLOYD é uma das bandas mais influentes de todos os tempos.


A sua longa e sinuosa carreira produziu algumas das peças mais icônicas e essenciais da música popular já produzidas e por outro lado, algumas das mais viajantes músicas que já ouvimos.

A sua primeira iteração como pioneiros psicodélicos em meados da década de 60, uma época em que Syd Barrett liderava o grupo (vocalista/guitarrista original), foi importante para ajudar a estabelecer algumas das marcas mais relevantes do que veio a ser conhecido como rock psicodélico.

Após a demissão de Barrett da banda em abril de 1968, a era da parceria Gilmour/Waters começou e isso daria ao PINK FLOYD o seu período mais importante. Eles lançariam 02 álbuns após a saída de Barrett, "More" (3º disco) e "Ummagumma" (4º disco), ambos em 1969, antes de iniciar os anos 70 com o álbum "Atom Heart Mother" (5º disco, 1970).

Indiscutivelmente uma banda dos anos 70, ao longo da década eles não poderiam errar artisticamente e seguiram o que talvez seja a forma mais consistente que um grupo já apresentou. Começou com o álbum "Meddle" (6º disco, 1971) e terminou com a ópera rock "The Wall" (11º disco, 1979), lançamentos que consolidariam o seu legado na história do rock'n roll e da música.

Um ponto interessante sobre esse período é que o disco lançado depois do álbum "The Dark Side of The Moon" (8º disco, 1973), que foi o álbum "Wish You Were Here" (9º disco, 1975), recebeu críticas mistas de jornalistas e fãs após o lançamento, com muitos citando o significado de seu antecessor como inigualável.




Isso é estranho, pois de muitas maneiras, o álbum "Wish You Were Here" pode ser considerado como um disco irmão de "The Dark Side of The Moon", tocando em tópicos semelhantes e coloridos pela tristeza e forma que a partida de Barrett e as dificuldades de sua saúde mental alimentaram a banda.

Retrospectivamente, é um dos discos mais aclamados universalmente e é saudado como um dos mandamentos essenciais para todos os fãs de rock. Possivelmente o mais introspectivo que a banda já viajou, o disco trata da solidão, ausência e do tormento mental de uma forma mais sutil do que o álbum antecessor, mas se assemelha a ele na forma como os temas se convergem e assim como tal, envelheceu como um bom vinho.

Independentemente das críticas um tanto mornas na época do seu lançamento, o álbum ainda foi nº 1 em ambos os lados do Atlântico, com a gravadora da banda, a EMI Records, incapaz de acompanhar a demanda em cópias físicas para venda.


E conforme entrevistas e biografias, o grupo também estava confiante no que havia feito, com David Gilmour e o tecladista Richard Wright citando-o como seu álbum favorito do PINK FLOYD.


Em 2011, Gilmour acrescentou numa entrevista que quando a banda chegou no estúdio para gravar as músicas "Have a Cigar" e "Welcome to The Machine", o grupo estava "trabalhando em todos os cilindros". Há uma razão pela qual o disco "Wish You Were Here" perdura até hoje. O álbum pegou a banda em sua forma mais sincera e essa honestidade brilha e dá ao disco uma vantagem que mesmo o álbum "The Dark Side of The Moon" não tem - apesar de ser épico tanto quanto. E também diz muito para Gilmour e Wright percebê-lo como o seu álbum favorito do PINK FLOYD, onde aqui eles aumentaram a magia, mostrando a banda em um dos seus apogeus criativos.


"Welcome to The Machine"


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