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by Brunelson
O drama que se seguiu fez com que muitos fãs pensassem que a própria banda havia sido castigada, o que era quase adequado para a canção do PINK FLOYD sobre a rebelião de crianças em idade escolar.
Ao discutir a obra, Waters explicou numa entrevista para a revista Mojo que a escola primária só para meninos que ele frequentou na década de 50 era altamente controladora, mas os professores eram fracos, o que apenas encorajava o mau comportamento dos alunos.
“A música pretende ser uma rebelião contra governos errantes, contra pessoas que têm poder sobre você e que estão erradas”, disse Waters.
Por sugestão do produtor do álbum "The Wall", Bob Ezrin, a canção trazia crianças cantando no refrão. A gestão da banda levou a ideia a Alun Renshaw, chefe de música da Islington Green School, que ficou entusiasmado com a perspectiva. Quando o levou para a diretora Margaret Maden, ele fez questão de não mostrar a letra e logo começou a trabalhar em ensaios por semanas com um grupo de 23 crianças, todas com idades entre 13 e 14 anos.
A música e os gritos dos alunos: “Não precisamos de educação / Não precisamos de controle de pensamento / Nenhum sarcasmo sombrio na sala de aula / Hey, professores, deixam as crianças em paz”, foi um clássico instantâneo, mas uma vez confrontado com as letras, a diretora Maden proibiu as verdadeiras crianças que cantaram de aparecer no videoclipe. Foi relatado que a escola recebeu um pagamento de mil libras em compensação pelos seus vocais, bem como um disco de platina, mas os royalties nunca foram discutidos.
“Na época”, explicou Renshaw, “não pensávamos nisso em termos de dinheiro, mas sim de experiência”. Mas uma parte astuta que pensou no dinheiro foi um agente de royalties chamado Peter Rowan, que em 2004 apresentou uma reclamação de 6 mil libras em nome dos estudantes. A diretora Maden inadvertidamente tornou o seu trabalho bem complicado ao ter que rastrear os alunos, já que eles foram proibidos de aparecer nas rádios ou no clipe.
Mas, como revelou a MTV, Rowan encontrou um dos alunos participantes, Peter Thorpe, no site Friends Reunited. Outros que ele conseguiu rastrear não estavam nem um pouco interessados na reivindicação, no entanto, Thorpe estava.
“Na época fomos levados para o estúdio e foi muito divertido”, disse o ex-aluno. “Não sabia que os royalties eram devidos e estou muito feliz por poder reivindicá-los”.
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