Pink Floyd: Top 05 bateristas preferidos de Nick Mason

Nick Mason foi um baterista único no mundo do rock'n roll em toda a sua história.

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À medida que a música progressiva se tornou mais espacial e elaborada, também foram os floreios instrumentais e o foco na técnica que se elevaram.

Mestres progressivos na bateria como Bill Bruford (YES, KING CRIMSON, GENESIS), Carl Palmer (Emerson, Lake & Palmer) e até mesmo Phil Collins (GENESIS), estavam lançando mudanças de ritmo e métrica altamente complicadas, mas Mason geralmente se contentava em manter os seus próprios e simples padrões.

A sua abordagem organizada na bateria foi um fator importante para o PINK FLOYD ficar acima do resto do pacote de rock progressivo em termos de popularidade e acessibilidade. Não importa o quão longos ou densos os seus arranjos se tornassem, Mason era a âncora que mantinha tudo no lugar e quando os seus companheiros de banda exploravam o universo, Mason mantinha o navio em linha reta.

Pode soar como um trabalho ingrato, mas Mason parecia gostar de sua posição, no sentido de não querer receber a maior aclamação e notoriedade que alguns de seus colegas bateristas fizeram. É por isso que, quando Mason foi entrevistado pelo site Music Radar em 2010 para listar os seus bateristas preferidos, ele citou alguns dos mais famosos de sua época como principais inspirações no seu próprio estilo de bateria.

Aqui estão os 05 bateristas aos quais Mason fez referência especificamente ao falar sobre os músicos que influenciaram o seu próprio estilo.

Confira sem nenhuma ordem específica:

Ginger Baker

Há histórias que circulam sobre bandas que visitaram a faculdade politécnica que os membros do PINK FLOYD frequentaram em meados da década de 60 e uma dessas bandas foi o CREAM, com o baterista Ginger Baker causando uma grande impressão em Nick Mason.

“A maioria dos meus ícones são as pessoas que eram os meus heróis quando eu estava começando a tocar bateria. Eu não estaria aqui hoje se não fosse por Ginger Baker, sabe? Quando a cortina se abriu na Regent Street Polytechnic em 1966 e lá estavam Ginger Baker, Eric Clapton e Jack Bruce, pensei na hora: 'É isso mesmo que eu gostaria de ser', e foi o que aconteceu”.

Mitch Mitchell

Outro ato crítico que inspirou Mason a fazer da música uma ocupação em tempo integral, foi Jimi Hendrix, que também visitou a faculdade politécnica de Mason em meados da década de 60.

Uma vez que Hendrix foi uma influência significativa, não é de surpreender que Mason tenha se influenciado pelo baterista de origens do jazz, Mitch Mitchell.

“Em termos de estilo e bateristas de rock que eu gosto, citaria Mitch Mitchell. Quer esteja atrás do tempo da batida ou não, é tão 'preguiçoso', mas funcionou perfeitamente com Jimi Hendrix com aquela coisa levemente jazzística... Não há mais ninguém como ele”.

Keith Moon

Aqui, Mason não fala abertamente sobre o seu amor por Keith Moon do THE WHO, mas Moon era uma figura impossível de ignorar em meados da década de 60 quando Mason estava levando a música a sério.

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Maníaco, extravagante e mais barulhento do que qualquer um que veio antes dele, Moon fez da bateria rock um esporte e uma forma de arte.

Talvez mais do que o seu estilo de jogo real, é perceptível ver a configuração e a abordagem de Moon se infiltrando no estilo de Mason.

Por um lado, há os bumbos com pedais duplos e tons múltiplos que tanto Moon quanto Mason preferiram. Há também as viradas da bateria que seguem as melodias vocais, uma técnica que Moon foi pioneiro e Mason certamente aprendeu.

John Bonham

Mason menciona que o baterista do LED ZEPPELIN, John Bonham, entrou em cena logo após os seus dias mais impressionáveis no PINK FLOYD.

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PINK FLOYD já tinha lançado 02 álbuns quando o 1º álbum de estúdio do LED ZEPPELIN foi lançado, mas ainda havia espaço para Mason elogiar Bonham.

De todos os bateristas nessa lista, Bonham e Mason parecem ter um amor compartilhado pelo groove, enquanto os outros bateristas aqui não podiam deixar de adicionar floreios ao seu trabalho.

Tanto Bonham quanto Mason podiam permanecer consistentes e simples quando queriam e é claro que Bonham também tinha uma queda pelo talento, mas sendo o mestre rítmico que era, é provavelmente o perfil que mais se conectou a Mason.

Chico Hamilton

É importante lembrar que Mason cresceu como um fã de jazz em 1º lugar.

Enquanto alguns estilos não estavam exatamente em seu leme, os estilos experimentais de Chico Hamilton certamente estavam, com Mason afirmando: “Também amo todos os bateristas de jazz, assim como Chico Hamilton”.

De fato, como um artista do jazz que empregava um violoncelo como instrumento principal no início de carreira, Hamilton transcendeu os gêneros tradicionais do jazz da mesma forma que o PINK FLOYD muitas vezes se recusou a ser classificado num estilo distinto.