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by Brunelson
Várias referências literárias e científicas podem ser encontradas em todo o catálogo da banda e um momento de destaque aparece em um dos seus clássicos álbuns, "Amnesiac" (5º disco, 2001).
Em 1º lugar, o vocalista Thom Yorke baseou-se em uma canção de Charles Mingus (jazz) intitulada "Freedom". Porém, mais significativo do que isso, Yorke foi influenciado por uma exposição de arte egípcia em Copenhague, Dinamarca, em 1999. Na verdade, essa música do RADIOHEAD foi originalmente intitulada "Egyptian Song", antes de se estabelecer sob o nome "Pyramid Song".
Discutindo as outras influências por trás desta canção, Yorke admitiu que levou pouco tempo para escrevê-la.
Sendo entrevistado pela MTV na época do seu lançamento, ele disse: “Essa música literalmente levou 05 minutos para ser escrita, mas ainda assim veio de todos esses lugares malucos. É algo que nunca pensei que poderia transmitir em uma música e de forma lírica, no entanto, eu consegui e foi muito, mas muito difícil pra mim. O cientista Stephen Hawking fala da teoria de que o tempo é sobre outra força”.
Yorke acrescentou: “É uma 4ª dimensão e ele fala sobre a ideia de que o tempo é completamente cíclico e de que está sempre girando. É um fator como a gravidade e é algo que também encontrei no budismo. É disso que se trata a música 'Pyramid Song', o fato de que tudo está girando em círculos”.
É de conhecimento geral que Yorke é bem versado à ciência, religião e literatura, por isso não é surpreendente encontrar tais influências por trás da canção "Pyramid Song". Curiosamente, essas não foram as únicas inspirações por trás dessa música, pois o baixista Colin Greenwood também notou uma referência literária nela.
Ele disse nessa mesma entrevista que a canção detalha a imagem de “pessoas sendo transportadas pelo rio da morte”. A faceta cultural mais conhecida disso vem da Divina Comédia de Dante Alighieri, que detalha a travessia da jornada de um homem para o submundo e a vida após a morte.
Afinal, dentro da música ouvimos o narrador de Yorke pular no rio (supostamente o rio Styx do submundo mitológico grego e romano), onde “anjos de olhos negros” nadam com ele. A partir daí, é dito que o narrador está no submundo, vendo todos os seus amantes anteriores, os “carros astrais”, sem medo e sem dúvida.
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