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  • by Brunelson

Radiohead: vocalista escolhe a música mais triste da banda


À medida que o rock alternativo ganhava destaque na década de 90, devido a bandas como o NIRVANA que traziam o gênero para o mainstream, o RADIOHEAD emergiu de Oxford, Inglaterra, com um sucesso inesperado: a canção "Creep". 


Inicialmente colocada na lista negra de muitas estações de rádio por ser muito deprimente, a música acabou se tornando incrivelmente popular e com mais entusiasmo do que foi com seu disco de estreia, "Pablo Honey" (1993), onde a canção "Creep" foi lançada.


Alcançando a posição nº 22 nas paradas de álbuns do Reino Unido, poucos críticos naquele momento teriam previsto que o RADIOHEAD ganharia o status lendário que agora detém. Foi só quando lançaram seu 2º disco em 1995, "The Bends", que o grupo conquistou mais respeito, criando um estilo que ainda poderia ser um pouco derivativo, mas já provocando sua futura inovadora produção.


A banda surpreenderia o mundo com seu 3º álbum, "OK Computer" (1997), seguido pelo predominantemente profético e eletrônico 4º disco, "Kid A" (2000). Com cada álbum lançado, o grupo provou ser vital na indústria musical moderna. E independentemente dos instrumentos que experimentam, o vocalista Thom Yorke sempre apresenta uma performance vocal impressionante, muitas vezes cantando letras comoventes com temas pessoais e políticos.


Yorke escreveu uma abundância de canções tristes e sinceras sobre a vida real, de "True Love Waits" (9º disco, "A Moon Shaped Pool", 2016) a "Motion Picture Soundtrack" (4º disco), mas uma vez ele escolheu uma música do RADIOHEAD em que acredita ser a mais triste de seu catálogo.


Uma das mais populares da banda desde os primeiros anos de carreira, a canção "Street Spirit" foi descrita como “sem esperança” por Yorke, afirmando uma vez em entrevista: “Eu não a escrevi. Ela se escreveu sozinha. Éramos apenas seus mensageiros”.


Yorke explicou: “Seu núcleo é um mistério completo pra mim. Eu nunca tentaria escrever algo tão desesperador. Todas as nossas músicas mais tristes pelo menos possuem em algum lugar um vislumbre de determinação, mas a canção ‘Street Spirit’ não tem resolução. É o túnel escuro sem luz no fim”.


Lançada no 2º disco da banda, foi uma virada significativa para eles, sinalizando verdadeiramente uma mudança de direção em relação aos seus lançamentos anteriores, apresentando guitarras dramáticas que parecem quase apocalípticas e que se tornaria um enorme sucesso para o grupo.


Yorke concluiu: “Eu separo meu radar emocional desta canção, ou não conseguiria canta-la, tipo, iria me quebrar todo ou desmoronaria no palco. É por isso que suas letras são apenas um monte de mini-histórias ou imagens visuais, em oposição a uma explicação coesa de seu significado. Usei imagens ajustadas à música que pensei que transmitiriam a totalidade emocional das letras e da música trabalhando juntas. Isso é o que significa a frase: 'Todas essas coisas que um dia engoliremos inteiras'. Eu quis dizer a totalidade emocional, porque não conseguia articular minhas emoções, se não, iria quebrar".


"Street Spirit"











































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