Richard Wright: o álbum do Pink Floyd que o tecladista disse que não gostou
by Brunelson
13 de dez. de 2024
PINK FLOYD geralmente tinha um certo manual sempre que se preparava para gravar um álbum de estúdio. Eles construíram sua base fazendo jornadas experimentais e escrever um monte de músicas que eram apenas boas o suficiente não seria o bastante para eles.
Cada canção tinha que ajudar a contar a história toda de um disco, mas quando eles foram gravar o álbum "The Final Cut" (12º disco, 1983), o tecladista Richard Wright admitiu que Roger Waters (vocalista/baixista) começaria a "morder" um pouco mais do que deveria e do que já vinha fazendo quando iniciaram os trabalhos para esse álbum.
Por outro lado, Waters já era o líder do PINK FLOYD desde que o grupo dispensou Syd Barrett em 1968 (vocalista/guitarrista/compositor original). David Gilmour (vocalista/guitarrista) pode ter sido quem contribuiu com pinturas sonoras fantásticas e músicas brilhantes, mas era Waters quem supervisionava cada coisa que eles faziam, levando-os a alcançar sua maior conquista com discos épicos lançados na década de 70.
E chegando no álbum "The Final Cut", Wright teve um problema mais específico com Waters. Como o tecladista havia sido "rebaixado" por Waters a ser apenas um músico de estúdio ajudando a banda nas gravações depois de ser "demitido" do grupo, uma vez ele havia dito sobre esse disco: "Eu não gostei desse álbum, mas eu sabia que poderia ser bastante preconceituoso quanto a isso dada a minha situação na época, mas eu acho que se você perguntar a David Gilmour ou a Nick Mason (baterista) sobre esse disco, eles também não acharão que é um álbum muito bom”.
Sendo entrevistado pelo autor Mark Blake para a biografia da banda, ele se convenceu de que Waters havia deixado seu ego subir à cabeça, concluindo: “A questão é que, durante as gravações do disco 'The Final Cut', todos os três membros da banda tiveram grandes brigas que culminaram na saída de Roger Waters do grupo depois desse álbum. Waters tinha a crença equivocada de que ele era a banda. É por isso que seu ego foi destruído quando Dave Gilmour finalmente decidiu continuar sem ele”.
O que é fato, é que o PINK FLOYD sempre funcionou melhor quando todos estavam trabalhando pelo mesmo objetivo.
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