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by Brunelson

Rick Rubin: quando sua banda de garagem foi "expulsa" do CBGB

Nem é preciso dizer que o mundo do rap e do rock alternativo seria muito diferente sem a influência pioneira do produtor Rick Rubin. 


Um dos produtores musicais mais lendários da história da música americana, Rubin nos presenteou com trabalhos lendários de nomes como BEASTIE BOYS, RED HOT CHILI PEPPERS e até mesmo de Johnny Cash. Ele sempre teve uma veia rebelde, desde seus primeiros dias como um adolescente na cena revolucionária punk rock de New York.


Nascido em New York, Rubin estava apenas um passo da florescente cena punk da cidade quando adolescente na década de 70. Testemunhar o advento de grupos maravilhosamente abrasivos como RAMONES e TELEVISION em primeira mão é o suficiente para influenciar qualquer um - e Rubin não foi exceção. 


Foram esses primeiros dias em locais punk escuros e sujos que colocaram um jovem Rubin a caminho para a grandeza musical que lhe reservava a frente como produtor.


E antes de assumir a profissão de produtor, Rubin tentou criar música ele mesmo durante a explosão do punk rock em meados da década de 70. Depois de ser ensinado a tocar violão e compor com um de seus professores do ensino médio, Rubin começou a formar um grupo punk rock chamado THE PRICKS. Como você deve ter imaginado, a banda nunca realmente decolou, no entanto, o punk rock nunca foi sobre sucesso comercial ou mesmo proficiência musical - particularmente era tudo sobre atitude e energia.


O clube CBGB foi o berço do punk rock em New York e o sonho do THE PRICKS estava se tornando realidade quando conseguiram um show no local. Supostamente, o THE PRICKS levou o ambiente ao limite, sendo um dos poucos grupos a ser expulso do bar após brigar com provocadores. Ser expulso do CBGB seria um bom endosso para qualquer grupo punk, mas o conflito que atormentou aquele show do THE PRICKS não foi autêntico.


Aparentemente, o grupo havia orquestrado a vaia de antemão do público para que pudessem reagir violentamente e criar uma cena. Sendo assim, Rubin até fez seu pai, um policial voluntário, a ir uniformizado ao CBGB somente para "encerrar" o show.


Se empregar os serviços de um policial não era uma atitude punk, então, fabricar indignação certamente também não era. O punk, como gênero, sempre favoreceu a autenticidade, o que provavelmente explica por que o THE PRICKS nunca realmente decolou.















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