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by Brunelson
Escolher a sua música favorita de um catálogo tão vasto e impressionante quanto a do LED ZEPPELIN, nunca é um trabalho leve e quem sabe pode ser uma decisão impossível de realizar.
É uma questão que todos os membros do LED ZEPPELIN enfrentaram em seu tempo como parte de uma das maiores bandas de rock. Normalmente, os membros do grupo se recusavam a responder à esta pergunta, mas em algumas ocasiões, o treinamento da mídia fez abrir algumas brechas com os membros do grupo se abrindo sobre as suas músicas de confiança.
Robert Plant, o icônico vocalista da banda, também foi questionado ao longo do tempo e em vez de escolher a sua música favorita, ele falou sobre 09 canções que o grupo todo criou junto, as quais têm mais significado para ele.
Ao longo de 08 álbuns de estúdio, LED ZEPPELIN criou uma abundância de músicas que poderiam ser candidatas a favoritas de Plant e se você perguntar a qualquer fã da banda qual canção significa mais para eles, você receberá uma resposta diferente de um dia para o outro.
Aqui, o vocalista não escolhe somente as clássicas músicas do grupo, mas também mostra muito sobre a musicalidade e dinâmica da banda que eles (cada membro) trouxeram ao seu trabalho.
Clássicos genuínos como as canções "Kashmir" e "All My Love" fazem parte da lista, mas talvez o mais revelador são as músicas que você acharia que estaria na lista de Plant, como "Whole Lotta Love" e "Stairway to Heaven" - ambas omitidas.
As músicas favoritas do LED ZEPPELIN de Robert Plant falam mais sobre a força de classe mundial do catálogo antigo da banda, do que qualquer outra coisa.
Confira sem nenhuma ordem qualitativa:
Álbum: "Led Zeppelin III" (3º disco, 1970)
Falando para a estação de rádio Q107 em 2010, Plant compartilhou o motivo pelo qual esta canção significa tanto para ele, revelando: “Acho ótima a música ‘Immigrant Song’. Tendo estado na Islândia, país onde escrevemos esta canção, pude entender exatamente como ela me pegou musicalmente e a agitação que ela gera... Foi bem legal”.
Como ele mesmo disse ao escritor Chris Welch em seu livro de 1994, "Led Zeppelin", refletindo sobre a agora icônica viagem à Islândia: “Não estávamos sendo pomposos naquela época... Viemos da terra do gelo e da neve, e éramos convidados do governo islandês em uma missão cultural. Fomos convidados para fazer um show na cidade de Reykjavik e um dia antes de chegarmos, todos os funcionários públicos entraram em greve e o show seria cancelado. Foi quando a universidade local preparou uma sala de concertos para nós e foi fenomenal".
Álbum: "Physical Graffiti" (6º disco, 1975)
"Kashmir" é a canção que Plant mencionou na maioria das ocasiões como a sua favorita do LED ZEPPELIN, com ele dizendo uma vez para a revista Rolling Stone: “Em particular e liricamente falando, a música ‘Kashmir’ é tão positiva... É a busca, as viagens e explorações que Jimmy Page (guitarrista) e eu seguimos para climas distantes, bem fora do caminho... Realmente pra mim, isto é a sensação do LED ZEPPELIN”.
Ele também disse à rádio Q107 sobre a sua adoração pela canção: “Eu gostaria que fôssemos lembrados pela música ‘Kashmir’ mais do que por ‘Stairway to Heaven'. Ela é tão certa, não há nada exagerado e nenhuma histeria vocal. É o LED ZEPPELIN perfeito”.
Álbum: "Physical Graffiti" (6º disco, 1975)
Em uma entrevista com o jornalista Tony Bacon em 1980, a canção "In My Time of Dying" se tornou o assunto da conversa e Plant não tinha nada além de superlativos a dizer sobre ela.
Plant acreditava que essa música era um exemplo brilhante de Jimmy Page no seu melhor absoluto, dizendo: “Isso continua e continua, mas é um ótimo slide de blues decrépito e diretamente vindo do topo”.
Álbum: "Houses of The Holy" (5º disco, 1973)
Nesta mesma entrevista em 1980, Robert Plant também falou como ele acredita que a canção "The Ocean" captura os vocais em seu pico absoluto, dizendo: “Quanto mais você ouve aquele velho rock‘ n ’roll e rockabilly, mais você percebe alguns efeitos de eco incríveis naquelas gravações. Eles estavam lhe prometendo algo que na verdade não sabiam..."
“A minha própria ideia de colocar um efeito na voz nesse país das maravilhas dos sonhos, nessa promessa de amor seguro e sem lágrimas, seja o que for (risos), foi daí que tudo começou”.
Frequentemente citado como um dos pontos focais da banda, o vocal de Plant reina supremo nessa música.
Plant foi então questionado sobre o que ele pensava ser o melhor momento do baterista John Bonham, ao que ele respondeu: "The Crunge", explicando: “Sem nem mesmo ter que pensar, pois ele costumava se deparar com desafios assim. O seu trabalho era tão excessivamente adequado, tão extremo e ainda assim tão discreto. Havia tantos elementos diferentes no que ele estava fazendo, então, somente 01 preenchimento de bateria estaria lá se fosse necessário, mas quando fazia, bem...”
O poder de John Bonham é muitas vezes elogiado como uma das melhores percussões de rock já vistas.
Álbum: "Houses of The Holy" (5º disco, 1973)
Nessa entrevista em 1980 e sem surpresa, o jornalista encerrou o seu conjunto de perguntas ao questionar Plant o que ele pensava ser o magnum opus do baixista John Paul Jones, onde ele inequivocamente declarou a canção "The Song Remains The Same", acrescentando: “Acho que Jones se superou aqui. Ele é formado e um ótimo técnico de contrabaixo numa escola de música”.
Jones passou os seus primeiros anos no swing da elite musical de Londres e negociou uma amizade influente com David Bowie.
Sendo a música de abertura do álbum "Houses of The Holy", ela ainda é considerada uma das melhores obras de John Paul Jones no LED ZEPPELIN.
Álbum: "Physical Graffiti" (6º disco, 1975)
Naquela entrevista para a revista Rolling Stone, Plant também mencionou como ele gostava da canção "In The Light" e como esse é um dos seus momentos de maior orgulho na banda, confessando: “As músicas 'Kashmir', 'All My Love', 'In The Light' e 02 ou 03 outras canções, foram realmente os melhores momentos que passei no LED ZEPPELIN”.
Álbum: "In Through The Out Door" (8º disco, 1979)
A canção "All My Love" é a que mais significa para Plant em nível pessoal, devido ao trágico evento do qual a música foi criada.
Foi escrita depois da morte do seu filho de 05 anos em 1977, Karac, após um vírus estomacal. Plant revelou em 2018: “Foi apenas uma homenagem à alegria que Karac nos deu como família e de uma forma maluca, ocasionalmente ainda nos proporciona”.
Álbum: "Led Zeppelin IV" (4º disco, 1971)
Plant falou sobre o seu amor por esta canção durante a sua aparição em 2019 no podcast, Digging Deep, onde ele disse: “Naquela época, havia uma variedade incrível de influências estilísticas tocando em todo o mundo e a canção 'The Battle of Evermore’ era apenas uma linda peça instrumental... A forma como soava tinha alguma essência de anunciar, de reunir as pessoas e de somar uma mentalidade se você quisesse”.
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