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by Brunelson
Formando o LED ZEPPELIN e sendo acompanhado por Robert Plant, John Bonham e John Paul Jones, Page fez exatamente isso. A abordagem de blues mais pesado da banda alimentada pela bateria estrondosa de Bonham, guiados numa linha segura pelo baixo de Jones e pelo seu comando de guitarra arrebatador, tudo se tornaria o canal perfeito para os vocais poderosos e dinâmicos de Plant.
À medida que Page construía a sua nova encarnação do THE YARDBIRDS, ele selecionou cuidadosamente os companheiros de banda tanto pelo talento quanto pelo comportamento.
Plant se lembrou do início do LED ZEPPELIN, conforme uma entrevista em 2008 para a revista Classic Rock: "Eu estava na faculdade quando o empresário Peter Grant e Jimmy Page apareceram e me perguntaram se eu gostaria de me juntar ao THE YARDBIRDS. Eu sabia que eles tinham feito muito trabalho pelos EUA, o que pra mim significava um público que gostaria de saber o que eu poderia ter a oferecer, então, naturalmente que fiquei muito interessado”.
O vocalista cantou a música "Somebody to Love" do JEFFERSON AIRPLANE para Page durante o seu teste de audição. O guitarrista mais tarde relembrou desse momento: “Quando fiz o teste com ele e o ouvi cantar, imediatamente pensei que deveria haver algo errado com ele em termos de personalidade ou que deveria ser impossível trabalhar com ele. Por que? Eu simplesmente não conseguia entender o porquê, e só depois disso que ele me disse que já cantava há alguns anos, mas ainda não era um grande nome. Então, eu o levei até a minha casa para passar um tempo com ele, só pra dar uma olhada como ele era e nos demos muito bem. Sem problema nenhum”.
Com uma grande marca ao lado da compatibilidade social e do seu talento vocal, Page e Plant se confluíram como uma casa em chamas e firmaram uma das melhores parcerias na história do rock. Depois de estabelecer o som ousado do LED ZEPPELIN com os 02 primeiros álbuns lançados em 1969, eles começaram a década de 70 preparados para o domínio.
É amplamente aceito que o LED ZEPPELIN atingiu um pico artístico entre os álbuns "Led Zeppelin III" (3º disco, 1970) e "Physical Graffiti" (6º disco, 1975). Ao longo desse período, a crescente capacidade da banda foi complementada por uma ótima química musical.
Depois de uma pausa para pensar, ele escolheu a música “In My Time of Dying” (6º disco): “Isso continua e continua”, admitiu Plant, “mas é um grande slide de blues em ruínas. Diretamente, do início ao fim".
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