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by Brunelson
O vocalista do THE WHO, Roger Daltrey, é um dos personagens mais icônicos na história do rock.
Ele tem desfilado pelo palco como se o possuísse com uma marca vivaz de autoridade por quase 60 anos. Poucas pessoas tiveram uma vida tão fortuita na música quanto Daltrey, que ainda lota estádios e prova que a idade é apenas um número.
THE WHO tocou a vida de inúmeras pessoas com a sua música e deu a milhões delas grandes memórias das quais se lembrarão para sempre. E escolher uma música favorita do icônico grupo britânico é uma tarefa impossível para muitos e sem dúvida se alternaria a cada semana que passasse, mas para Roger Daltrey é uma tarefa mais simples.
Em sua autobiografia de 2018, "Thanks to Mr. Kibblewhite", Daltrey contou a sua história de vida e origem de crescer como um garoto no final da 2ª Guerra Mundial. De seu humilde começo, num certo momento ele se tornou o vocalista da maior banda de rock do planeta, que emergiu de uma subcultura que mudou o mainstream para sempre.
Surpreendentemente para alguns, não é nenhuma das músicas "My Generation", "Pinball Wizard", "Baba O'Riley" ou "Substitute", mas sim, um corte mais profundo que habita o local mais desejado no coração de Daltrey.
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Seus vocais na música são realmente surpreendentes e há um elemento sincero na entrega de Daltrey que é impossível de fingir. No livro, Daltrey revelou que sofreu uma mágoa pessoal no dia em que gravou os vocais dessa música.
Ele deixou escrito: “O meu cachorro tinha sido atropelado, era o 1º cachorro que tive e eu estava tentando desesperadamente me controlar”.
Quando ele chegou ao seu quarto, Townshend começou a escrever algumas coisas e as primeiras palavras foram "quando o meu punho cerrar, abra-o..." Essas palavras acabariam se tornando a faísca para a origem da música "Behind Blue Eyes" e o resto é história.
Comentando sobre esta canção, Townshend falou: “A música 'Behind Blue Eyes' foi uma canção cantada pelo vilão da peça Lifehouse (Jumbo), o fato de que ele sentiu - na história original - que foi forçado a uma posição de vilão enquanto ele se sentia um cara legal".
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