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Roger Waters: citando seus 02 bateristas preferidos do rock'n roll

by Brunelson

Para os mais leigos, a bateria pode se tornar uma arte meio perdida no mundo do rock and roll (o que seria uma blasfêmia).


Qualquer artista pode tentar juntar uma melodia com alguns acordes decentes para criar uma música, mas quando a única função designada de alguém é bater no tempo de fundo de uma canção, isso não garante exatamente o mesmo respeito de alguém que está ajudando a criar uma peça musical que poderá até se tornar uma obra-prima - além da bateria servir como o motor de uma banda.


Roger Waters (vocalista/baixista do PINK FLOYD) conhece o poder de um bom baterista e em uma era em que o rock'n roll estava repleto de ótimos bateristas, como Keith Moon do THE WHO, Waters também acha que o baterista do CREAM, Ginger Baker, era tão bom quanto.


Ao longo da gestão do THE WHO, enquanto Moon era apelidado de "lunático" por alguns motivos fora e dentro do palco, Baker era um animal completamente diferente por trás da bateria. Claro, ele tinha o mesmo tipo de gene desequilibrado com o qual Moon veio embalado, mas sua experiência em gêneros como blues e jazz significava que ele não apenas conseguia tocar grandes preenchimentos de bateria, mas também conseguia fazê-los como ninguém.


Para Waters, esse groove era tudo o que importava para ele, mais tarde dizendo para a revista Rolling Stone quando perguntado sobre seus bateristas preferidos do rock'n roll: “Lembro que Ginger Baker era louco na bateria naquela época e tenho certeza de que continuou sendo. Ele batia na bateria com mais força do que qualquer um que eu já tinha visto, com a possível exceção de Keith Moon. E Ginger tocava bateria em um estilo rítmico todo seu que era extraordinário”.


Foi esse balanço que realmente manteve o CREAM interessante enquanto eles faziam seu caminho na década de 60 e gerando um punhado de joias do rock'n roll. A questão não era só sobre tocar alto por tocar alto. Era sobre criar um clima sempre que uma música começava e Baker podia servir à composição se isso significasse tocar como um louco ou tratar um groove de bateria com dinâmica.




































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