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by Brunelson
A banda já vendeu mais de 30 milhões de álbuns em sua carreira e recebeu 01 indicação ao Grammy de Disco do Ano com o álbum duplo lançado em 1995, "Mellon Collie and The Infinite Sadness" (3º disco), este que é o álbum duplo que mais vendeu cópias na história do rock.
Infelizmente, neste século atual as coisas não estavam sendo muito gentis com o legado de ouro do SMASHING PUMPKINS, mas o vislumbre do horizonte parece ter chegado em paz ao grupo.
Encerrando as atividades em 2000 com 05 álbuns de estúdio lançados, a banda retornaria em 2007 com somente Corgan e Chamberlin como membros originais. Tendo lançado somente 01 disco juntos depois do seu retorno, Chamberlin iria sair do grupo em 2009 e é a partir daí que começaria a entrada e saída de membros na banda pela porta-giratória.
Mesmo assim, esse catálogo intermediário do SMASHING PUMPKINS continua sendo formidável e cheio de joias escondidas...
Em 2015, o baterista Jimmy Chamberlin retornaria ao grupo e em 2016 seria a vez do guitarrista James Iha voltar e dar o ar de sua graça. Após muita conversa, infelizmente a baixista D'arcy não voltou à banda e desde então, com 3/4 de sua formação original, o SMASHING PUMPKINS já lançou 03 álbuns de estúdio (sendo um deles duplo e outro triplo).
Somente como lembrete, sabemos que o SMASHING PUMPKINS tem lançado também vários discos que são sobras de estúdio, lados-b, covers e músicas que ficaram de fora dos álbuns de estúdio da banda, mas aqui resolvemos escolher somente os discos de estúdio que foram lançados em forma promocional, comercialmente e com publicidade.
Confira em ordem cronológica:
Formação: Billy Corgan (vocalista/guitarrista), Jeff Schroeder (guitarrista), Nicole Fiorentino (baixista) e Mike Byrne (baterista)
O baterista Mike Byrne tinha apenas 19 anos de idade quando derrotou milhares de outros candidatos que fizeram o teste para ser o novo baterista do SMASHING PUMPKINS em 2009 - quando Chamberlin decidiu sair da banda para cuidar da sua vida pessoal e familiar.
Este seria o 1º de somente 02 álbuns do SMASHING PUMPKINS que iria contar com somente Billy Corgan de membro original, sendo o disco mais progressivo de toda a carreira da banda (mas não tão sonhador assim em sua sonoridade).
Mesmo com a declaração de Corgan logo após o lançamento do álbum "Zeitgeist", de que em épocas cibernéticas ele não iria mais lançar discos em forma física e somente singles isolados pela internet, levaria 05 anos para que ele mudasse de ideia.
Byrne parece razoavelmente à altura da tarefa implantando preenchimentos poderosos na bateria como na música que abre o álbum, “Quasar”, e nas canções "Panopticon" e "Oceania". E o disco também apresenta belas músicas com a cara dos anos 90, como "The Celestials" e "Violet Rays", além de uma canção cativante para poucos, "Pale Horse".
Surpreendentemente o disco alcançou o 1º lugar no ranking da Billboard, mas não conseguiu configurar nas mesmas posições em que a banda costumava alcançar nos demais países. Foi nomeado pela revista Rolling Stone como um dos melhores álbuns de rock em 2012, além da revista também ter elogiado a turnê mundial desse disco, que rendeu à banda algumas das melhores resenhas de shows em toda a sua carreira.
Formação: Billy Corgan (vocalista/guitarrista), James Iha (guitarrista), Jeff Schroeder (guitarrista), Jack Bates (baixista) e Jimmy Chamberlin (baterista)
A experimentação de sintetizadores e baterias eletrônicas de bandas adolescentes amadas por Billy Corgan, como NEW ORDER, muitas vezes aparecia na música do SMASHING PUMPKINS em sua história, às vezes com efeitos camuflados como no álbum "Mellon Collie and The Infinite Sadness" e muito descaradamente no disco "Adore".
O álbum "Cyr" em análise e na sua totalidade, é um grande balanço pop de um disco do SMASHING PUMPKINS, onde apenas 02 músicas num total de 20 apresentam o rock de guitarras famosamente conhecido da banda, se tornando num monólito do tempo gravado durante a pandemia e a distância, onde as guitarras são abafadas pelos teclados e sintetizadores.
Se trata de um disco duplo e a confirmação profética de Corgan, que vinha declarando em entrevistas que ele iria lançar o Vol. 2 e Vol. 3 para acompanhar o título e a arte gráfica do álbum anterior.
Apesar de críticas não tão amigáveis assim por parte da mídia e dos fãs, o disco "Cyr" apresenta algumas das melhores músicas de toda a carreira da banda, como "Anno Satana" e "Confessions of a Dopamine Addict".
Formação: Billy Corgan (vocalista/guitarrista), James Iha (guitarrista), Jeff Schroeder (guitarrista), Jack Bates (baixista) e Jimmy Chamberlin (baterista)
Como sempre, Corgan não teve medo de embarcar em mais um enorme projeto que contou num disco triplo com 33 músicas ao total.
Lançado em 03 atos com 11 músicas cada e durante um período de 06 meses, a ópera-rock, o disco "Atum", é um álbum conceitual que foi revelado que seria a trilogia final que iniciou no disco "Mellon Collie and The Infinite Sadness" e continuou no álbum "Machina The Machines of God", com Corgan admitindo em entrevista que a história começou com o personagem Zero, mudou para o personagem Glass e agora assumindo o nome de Shiny.
Muito do disco "Atum" continua apresentando a sonoridade de sintetizadores, mas ainda não deixa por menos com músicas rock poderosas como "Empires" e "Beguiled".
Essa ópera-rock foi produzida sozinha por Billy Corgan.
Mais precisamente com o retorno dos membros originais, o SMASHING PUMPKINS vem numa evidente linha crescente, com turnês incessantes, pequeno intervalo de lançamentos entre os seus álbuns, sendo headliners em festivais e se apresentando somente em arenas ao redor do mundo com ingressos esgotados - apesar de suas não tão altas colocações em rankings ao redor do mundo.
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