Smashing Pumpkins: "há muito interesse das pessoas não só pelas nossas músicas antigas, mas também pelas músicas novas"
by Brunelson
há 16 horas
foto by rockinthehead, são paulo, 2024
Billy Corgan, frontman do SMASHING PUMPKINS, sobre alegações passadas de que ele não "recebeu o crédito" por criar o cenário para bandas como o MUSE: "Eu estava apenas um pouco azedo sobre tudo isso, mas nada a ver com eles, sabe? Mais apenas me sentindo um pouco deixado de lado pela forma como estava sendo visto pela mídia".
Lá em 2015, ao ser entrevistado pelo programa Gigwise, a lenda do SMASHING PUMPKINS falou abertamente sobre como sentia que não recebia o respeito que merecia como músico: “Eu escrevi mais hits do que qualquer um da minha geração e não sou visto como um compositor. Ajudei a lançar um monte de gente tocando em bandas de guitarra, com o MUSE sendo um exemplo perfeito”.
Corgan tinha adicionado na época: “Eu não recebo crédito por isso. Eu levei estilos diferentes para o mainstream pop alternativo com instrumentos de cordas e todo tipo de coisa, mas eu não recebo crédito por isso. Eu sou mais tratado como esse tio estranho que ninguém entende por que ele está ali sentado junto a mesa no Dia de Ação de Graças. Eu só estou cansado dessa história e não é um erro que eu ainda esteja aqui fazendo música. Eu não sei de que outra forma dizer isto, por isso que minha música é a única maneira que eu posso dizer isto”.
Corgan relembrou desses comentários, agora em uma entrevista recente para a revista britânica New Music Express: “Bem, deixe-me dizer sobre isso. Antes de tudo, MUSE é uma banda incrível. Acho que eu estava apenas sendo um pouco azedo sobre tudo isso, mas nada a ver com eles, mais apenas me sentindo um pouco deixado de lado pela forma como estava sendo visto pela mídia e, às vezes, pelo público".
“Sinceramente, isso não é algo de que me orgulho, porque acho meio cafona sair por aí apontando o dedo e dizendo: ‘Hey, lembra de mim, o cara sentado no fundo do bar?’ Então, deixando tudo isso de lado, sinto que levou algum tempo, mas as pessoas estão começando a descobrir o que fizemos”.
Ele acrescentou que agora escolhe ficar de fora de tudo isso, explicando que: “É melhor deixar para os fãs e quem quer que seja decidir qual é o seu valor. Eu deveria saber que isso se resolveria com o tempo e foi o que aconteceu. Acho que isso é confirmado pelo fato de que há tanto interesse na banda tocando não apenas nossas músicas antigas, mas também nossas músicas novas".
O vocalista/guitarrista do SMASHING PUMPKINS finalizou: “Hoje em dia não tenho do que reclamar, então, vou deixar por isso mesmo. Mas o MUSE é uma ótima banda e realmente uma das únicas bandas, eu acho, lançadas no século 21 que realmente fez algum tipo de terreno real no rock alternativo”.
O vocalista/guitarrista do MUSE, Matt Bellamy, sempre foi gentil sobre como o SMASHING PUMPKINS inspirou sua banda na juventude. Eles também já prestaram homenagens ao SMASHING PUMPKINS ao fazer covers das músicas "Cherub Rock" e "Zero" em seus shows no ano de 2018.
Em uma entrevista para a mesma revista em 2022, Bellamy havia dito: “Quando éramos crianças, ouvíamos bandas como o IRON MAIDEN, e embora nos conectássemos mais por meio do NIRVANA, RAGE AGAINST THE MACHINE e SMASHING PUMPKINS, sempre tivemos esse amor pelo metal dos anos 80, sabe? METALLICA também foi gigante para nós”.
"Edin" (12º disco do SMASHING PUMPKINS, "Aghori Mhori Mei", 2024)
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