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by Brunelson
A revista britânica Kerrang vai lançar um livro sobre Billy Corgan, frontman do SMASHING PUMPKINS, falando sobre o seu crescimento pessoal desde os primeiros dias de banda até hoje.
O livro irá se chamar "The Smashing Pumpkins: The Misunderstood Genius of Billy Corgan" (foto).
Enquanto o SMASHING PUMPKINS está em iminência de lançar o novo álbum duplo, "Cyr" (10º disco), em 27 de novembro de 2020, Billy Corgan refletiu sobre a sua intensa relação com a criação da música e como, nos primeiros dias de banda, isso impactou até mesmo quem ele era como pessoa.
Na entrevista que Corgan concedeu a revista Kerrang como parte de estudo do livro, o gênio da composição admite que "literalmente não podia" ser ele mesmo quando era mais jovem, pois estava "tão preocupado em escrever ótimas canções".
“Eu acho que se eu tivesse 20 anos de idade neste mundo atual, teria uma chance muito melhor de ser eu mesmo”, Corgan reflete sobre os dias de hoje. “Quando estávamos num palco nos anos 90, eu sendo um tanto andrógino, com uma voz alta e quase feminina, tocando aquele tipo de música que tocávamos, tipo, as pessoas não ficavam falando: 'Oh, essa banda vai ser grande', era como: 'Mas que porra é essa? O que você está tentando dizer? Qual é o objetivo disso?' E então, as pessoas começavam a dizer coisas estranhas, como: 'Por que há uma garota (baixista) e um asiático (guitarrista) na banda?'"
“Então, de alguma forma, tínhamos que encontrar algo em nós mesmos que nos fizesse sentir como 'sobrenaturais' ou 'super-heróis'. E foi nos envolvendo nas coisas que amávamos e de certa forma, nas coisas que odiávamos, que parecia estar forjando a nossa identidade”.
Além de creditar a paternidade por ajudar o seu próprio crescimento pessoal ao longo dos anos, Corgan revela que o SMASHING PUMPKINS também deu passos semelhantes em aceitar quem eles são como uma banda agora.
“Acho que o álbum 'Cyr' é o resultado de recuperarmos a nossa confiança de que podemos fazer o que quisermos e não estamos comprometidos com um determinado estilo ou abordagem idiomática”, pondera o vocalista. “Contanto que escolhêssemos uma guia (musical) que nos empolgasse, coisas boas surgiriam dela".
"Sabe, estou trabalhando em uma música agora que parece que poderia ter sido escrita em 1993 e se a gravássemos dessa forma, as pessoas ficariam, tipo: 'Eles estão de volta!' Não, nós nunca partimos, cara..."
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