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by Brunelson
Divulgando em turnê o seu novo álbum de estúdio, a ópera-rock de 33 músicas que está sendo lançada em 03 atos, "Atum" (11º disco, 2022/2023), SMASHING PUMPKINS está desfrutando de um período de renascimento com o retorno dos membros originais desde 2015 e 2016, onde já lançaram 03 álbuns de estúdio - somente a baixista D'arcy não voltou ao grupo.
No entanto, Corgan continua satisfeito por eles ainda permanecerem na periferia do mainstream.
Em entrevista para o jornal australiano, Sydney Morning Herald, Corgan falou: “Comecei a gravar essa ópera-rock durante a pandemia e sabia que era uma ideia maluca, mas fiz do mesmo jeito. Quando já estava tudo praticamente pronto, as pessoas me diziam: ‘É uma péssima ideia’ ou ‘Você não deveria fazer isso’, o que é estranho quando você é um músico e as pessoas tentam convencê-lo a não lançar música”.
Ele continuou explicando: “E quer saber, a coisa mais louca que fiz foi quando estava na casa dos meus 20 anos de idade gravando o álbum 'Mellon Collie and The Infinite Sadness' (3º disco, 1995). Todo mundo me disse que era uma má ideia na época e se tornou o nosso álbum que mais vendeu cópias na história da banda”.
Corgan atribui esse ethos à história da cultura alternativa nos EUA: “Há uma longa história sobre isso que remonta aos escritores/poetas da geração Beat dos EUA, onde as pessoas perceberam que, o que me interessa e o que eu trago à mesa não se encaixa na cultura dominante”.
Com muitos shows pela frente, Corgan concluiu: “Não invejo os festivais mainstream por se tornarem cada vez mais mainstream. São apenas negócios na indústria da música e felizmente o SMASHING PUMPKINS está em posição de reunir algumas forças alternativas, e isso é bom para nós”.
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